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Política Sexta-feira, 27 de Dezembro de 2024, 15:39 - A | A

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Sexta-feira, 27 de Dezembro de 2024, 15h:39 - A | A

POLÊMICA

Demilson diz que foi a favor de voto secreto para proteger “políticos frágeis”

Vereador ainda criticou os colegas que ficam mudando de lado por precisarem de "carguinhos"

ALINE COÊLHO
Redação

O vereador Demilson Nogueira (PP) declarou que votou a favor do voto secreto na eleição da Mesa Diretora para 'proteger' políticos que não possuem poder sobre o próprio mandato e não podem declarar o voto. A mudança no regimento interno da Câmara de Cuiabá foi aprovada nesta sexta-feira (27) por 15 votos sim e nove votos não. 

O projeto teve resistência dos parlamentares aliados ao prefeito eleito, Abilio Brunini (PL). Vereadores das bancadas do PL e do União Brasil foram orientados a votar contrários à proposta. Já os favoráveis argumentaram que o projeto garante a independência da Câmara.

“Boa parte dos parlamentos fazem isso em proteção aos próprios parlamentares. Visto que muitos são frágeis e não aguentam a pequena pressão", falou Demilson. 

"Para proteger aqueles que às vezes não detém o poder do seu mandato, depende do empurrão de alguém que eu vou protegê-los”, completou justificando o posicionamento favorável ao voto secreto.

“G QUASE 6”

O parlamentar mostrou que estava inspirado para disparar as suas verdades ao comentar sobre a eleição da Mesa Diretora, que agora será secreta e ocorrerá após a posse dos parlamentares no dia 1º de janeiro. Ele afirmou que continuará dialogando com os colegas, apesar de muitos não manterem o posicionamento por precisar negociar “carguinhos”.

“O G quase 6 estamos conversando ali, tem uma turma que já vazou e outra não, estamos conversando”, ironizou.

Demilson ainda enumerou que o mantém o diálogo com outros três componentes do grupo decisivo para a eleição da Mesa. Sendo os vereadores Eduardo Magalhães (Republicanos), Daniel Monteiro (Republicanos) e Maria Avallone (PSDB).

“Nós estávamos conversando antes juntos, e nós devemos respeito, porque nós começamos a conversar juntos. E eu sou daqueles. Se alguém tiver que roer corda, não sou eu. Tem muitos colegas aqui que precisam dos carguinhos. Eles estão aqui, passa um pouquinho eles pulam pra lá. E depois volta pra cá. Isso é da personalidade de cada um”, alfinetou.

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