O vereador por Cuiabá, Robinson Cireia (PT), assinou o pedido de investigação encaminhado à Comissão de Ética contra Paulo Henrique (MDB), alvo da "Operação Ragnatela". Essa é a oitava assinatura. Cireia sinalizou apoio à apuração ao assumir a cadeira de Edna Sampaio (PT) nesta terça-feira (11). Sem rodeios, disse que não concordava com a cassação da correligionária, endossou a investigação do colega e cobrou o pagamento do auxílio insalubridade aos servidores municipais.
"A minha posição não mudou. Não concordo com o que fizeram com Edna. Acredito que essa perseguição é política, tem relação com as diferenças políticas e isso não deveria ter acontecido", falou Cireia. "Eu tomo o lugar, mas esse mandato é do PT. Vou ocupar esse lugar para defender essas questão. Vou para o prático", acrescentou o vereador.
Paulo Henrique usou a tribuna para formalizar o afastamento por 31 dias para se dedicar à sua defesa. Ele é acusado de receber propina para viabilizar alvarás a empresas de eventos que atuavam para lavar dinheiro do Comando Vermelho, conforme a investigação. Embora afirmando ser inocente, o discurso não convenceu o vereador do PT.
"Primeiro, subscrevo a assinatura do pedido de invesitgação ao vereador que apareceu ligado a facções, tem que investigar. Segundo, para esse momento agora não podemos mudar a insalubridade desses servidores que ganham muito pouco para perder esse dinheiro. Assistentes sociais que lutam pela equiparação, contem comigo", disse Cireia.
Essa é a segunda vez em menos de um ano que Robinson assume a cadeira de Edna. A vereadora foi cassada pelo uso irregular da verba indenizatória do chefe de gabinete.
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