Abilio Brunini (PL) está preocupado com o início de gestão conturbado frente à prefeitura de Cuiabá. Nesta quarta-feira (1º), ele confessou à imprensa que ainda não sabe se o antecessor deixou recursos em caixa para honrar com a folha de pagamento dos servidores municipais referente ao mês de dezembro. Segundo ele, Emanuel Pinheiro (MDB) pediu o adiantamento de repasses provisionados para janeiro e, como não conseguiu, deixou os servidores de bolso vazio e o Alencastro com o desafio de cumprir duas folhas em um único mês.
"É um fim de gestão terrível, deixando para o próprio servidor uma dívida, deixando para a própria população uma cidade abandonada. É lamentável que seja assim", disse Abilio antes de acompanhar a cerimônia de posse dos novos vereadores da Capital.
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Emanuel Pinheiro chegou a quitar parte de benefícios atrasados a servidores do setor da Saúde. Segundo ele, foram R$ 32 milhões em 13º salários e prêmios saúde no dia 30 de dezembro. Contudo, quando não conseguiu quitar o pagamento dos subsídios mensais de todas as categorias, Emanuel voltou sua artilharia contra o Estado culpando o governo, e um suposto repasse atrasado de R$ 13 milhões, pela ingerência da prefeitura.
"Isso é conversa fiada. Esse é o recurso que já estava provisionado para janeiro. Ele estava pedindo antecipação. Ele queria que antecipasse o repasse de janeiro para ter mais dinheiro em caixa. Acho que ele agiu muito mal, não soube administrar o dinheiro", rebateu Abilio.
Mesmo diante de todos os problemas, Abilio prometeu não penalizar a população pelas dificuldades financeiras da administração municipal. Por isso, ele alegou que manterá promessas como a revogação da taxa de lixo, que é uma de suas prioridades junto aos vereadores.
"É um começo de gestão muito turbulento, mas não justifica penalizar a população com a taxa de lixo", falou.
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