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Justiça Quinta-feira, 21 de Setembro de 2023, 15:38 - A | A

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Quinta-feira, 21 de Setembro de 2023, 15h:38 - A | A

CASO KEITIANE

MP denuncia médicos responsáveis por plásticas que levaram vendedora à morte em Cuiabá

Keitiane Eliza da Silva morreu no dia 14 de abril de 2021, algumas horas depois de fazer vibrolipoescultura, abdominoplastia e reparo de mastopexia no Hospital Valore Day, no bairro Santa Rosa

RAYNNA NICOLAS
Da Redação

O cirurgião plástico Alexandre Rezende Veloso e os médicos anestesistas Klayne Moura e Christiano Camargo foram denunciados pela morte de Keitiane Eliza da Silva, de 27 anos, submetida a três procedimentos estéticos em 2021. Caso a denúncia seja aceita, o trio responderá por homicídio culposo. À época das cirúrgias, Keitiane sofria com sequelas da covid-19.

A jovem morreu no dia 14 de abril de 2021, algumas horas depois de fazer vibrolipoescultura, abdominoplastia e reparo de mastopexia no Hospital Valore Day, no bairro Santa Rosa, em Cuiabá. O médico que realizou a cirurgia foi Alexandre, juntamente com a equipe de anestesistas e enfermeiros da clínica.

Segundo o advogado da família de Keitiane, Marciano Nogueira Silva, os procedimentos foram realizados 22 dias depois de ela contrair a covid-19. Os médicos, segundo ele, não teriam se interessado em fazer uma nova bateria de exames para se certificarem de que a paciente estava apta a realizar as cirúrgias.

LEIA MAIS: Médicos são indiciados por homicídio culposo pela morte de Keitiane em clínica de Cuiabá

No dia dos procedimentos, Keitiane apresentava broncopneumonia em decorrência da covid. Ela passou mal durante as intervenções cirúrgicas e precisou de um leito de UTI. A clínica, contudo, não possuía a estrutura necessária para lidar com a intercorrência.

"Keitiane ficou, por pelo menos, oito horas em estado de choque, estado grave, nas dependências da clínica aguardando para ser transferida por uma unidade apta e, infelizmente, depois de muito aguardar, já foi transferida em um quadro irreversível. Naquele momento, tinha uma recomendação do Conselho Regional de Medicina para que não fossem realizadas cirurgias eletivas, por conta da pandemia, que estava deixando os hospitais lotados e sem vagas. Mesmo com todo esse cenário, de escassez de vaga em hospitais, ela, com comprometimento pulmonar e após 22 dias de covid, eles entenderam que Keitiane estava apta a passar pelos procedimentos", explicou o advogado da família à época da conclusão do inquérito.

O caso tramita em segredo de Justiça.

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