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Justiça Quarta-feira, 29 de Janeiro de 2025, 16:22 - A | A

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Quarta-feira, 29 de Janeiro de 2025, 16h:22 - A | A

ACUSAÇÃO DE 2016

Julgamento de Ledur em caso maus-tratos a aluno é adiado para fevereiro

Militar já foi condenada em caso semelhante que resultou na morte de estudante do curso de formação de soldados do Corpo de Bombeiros, porém, a pena foi extinta.

Aline Coêlho
Redação

O julgamento da capitã do Corpo de Bombeiros Izadora Ledur, que deveria ser realizado nesta quarta-feira (29) foi remarcado para a sexta-feira, dia 07 de fevereiro. A militar é acusada de maus-tratos contra o aluno Maurício Júnior dos Santos, praticados durante treinamento na Lagoa Trevisan, em Cuiabá, em 2016.  

A decisão do juiz Moacir Rogério Tortato, da 11ª Vara Criminal de Cuiabá Especializada da Justiça Militar, que remarcou o julgamento, foi na data agendada para a sessão, ou seja, hoje (29). No documento, o magistrado destacou que o reagendamento foi necessário “diante da impossibilidade de os juízes militares comparecerem na data previamente designada”.  

A mesma justificativa da decisão anterior de adiar o julgamento, que já havia sido marcado para o dia 17 de dezembro de 2024, foi remarcada para 29 de janeiro de 2025 e, agora, deve ocorrer no dia 7 de fevereiro às 14h.    

Esta ação penal militar contra Ledur tramita desde o ano de 2020. Inicialmente a tenente foi denunciada pelo crime de tortura, praticado no contexto de natureza militar, contra Maurício pelos fatos ocorridos no ano de 2016 durante treinamento da disciplina de “Salvamento Aquático” do 15º Curso de Formação de Soldado do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Mato Grosso, realizado na Lagoa Trevisan. Em agosto de 2024, o Ministério Público pediu a desclassificação do crime de tortura para o crime de maus-tratos.    

O caso, acusações e promoção

O relato aponta que, durante um exercício no lago, Ledur ordenou que os demais alunos deixassem Maurício para trás, mesmo ele tendo manifestado estar com câimbras. A oficial teria proferido palavras ofensivas contra o aluno e o submetido a supostas práticas de tortura, incluindo afogamentos.  

Este não é o único caso polêmico envolvendo Ledur. Ela também foi acusada de responsabilidade em um caso semelhante que também resultou em morte, do aluno-soldado Rodrigo Claro, também em 2016. Embora tenha sido condenada por maus-tratos neste caso, a pena de um ano de prisão foi extinta pela Justiça.  

Mesmo com o histórico de acusações, em novembro de 2024, o Tribunal de Justiça de Mato Grosso manteve a promoção de Izadora Ledur à patente de capitã, determinando o pagamento de seus vencimentos retroativos desde 2016, quando a promoção foi originalmente prevista.

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