A presidente da Ordem dos Advogados do Brasil - Seccional Mato Grosso (OAB-MT), Gisela Cardoso, classificou como ‘infeliz’ a fala do procurador-geral de Justiça do Estado, Deosdete Cruz Junior durante o lançamento do programa Tolerância Zero, realizado nesta segunda-feira (25), no Palácio Paiaguás.
Ocorre que, durante sua fala, Deosdete Cruz Júnior sugeriu que as conversas entre advogados e clientes fossem gravadas. Neste ínterim, o procurador-geral insinua que a advocacia estaria a serviço do crime.
Logo após o ocorrido, Gisela utilizou suas plataformas digitais para repudiar a fala de Deosdete.
“Quero, publicamente, repudiar a infeliz e inaceitável fala do procurador-geral do Estado do Mato Grosso e dizer que a advocacia mato-grossense exige respeito. Quero lembrar que a advocacia é indispensável à administração da Justiça nos termos da Constituição Federal”, diz Cardoso no pronunciamento.
Na avaliação da advogada, o sigilo entre juristas e clientes é um direito absoluto e uma das prerrogativas da advocacia. “Finalmente, em relação ao sigilo advogado e clientes trata-se de um direito absoluto que não pode ser relativizado e que além de uma prerrogativa da advocacia representa a garantia dos direitos constitucionais do cidadão”, concluiu.
Além da presidente da OAB-MT, a Associação Nacional da Advocacia Criminal de Mato Grosso (ANACRIM-MT) também fez uma nota de repúdio endereçada a Deosdete.
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