A Defensoria Pública do Estado de Mato Grosso (DPEMT) desmentiu recentemente informações falsas circulando sobre a cobrança por serviços jurídicos e extrajudiciais. A denúncia surgiu após uma cidadã do município de Cáceres (219 km de Cuiabá) relatar que foi abordada via WhatsApp por um suposto escritório de advocacia, que alegou representar a Defensoria e pediu que ela assinasse digitalmente e fizesse o reconhecimento facial para liberar o valor de uma causa judicial que, segundo a mensagem, havia sido ganha em seu nome.
A cidadã, sem familiaridade com a tecnologia, desconfiou da proposta e procurou o Núcleo da Defensoria em Cáceres, onde a tentativa de golpe foi confirmada. A DPEMT reitera que toda assistência jurídica prestada é 100% gratuita e realizada por defensores públicos e servidores do órgão, sem exigência de pagamentos ou condições como assinatura digital e reconhecimento facial. O atendimento é voltado a qualquer pessoa que comprove insuficiência de recursos para arcar com advogados particulares ou que se encontre em situação de vulnerabilidade, como mulheres vítimas de violência, crianças e idosos, entre outros.
Esta não é a primeira vez que criminosos utilizam o nome da Defensoria Pública para enganar cidadãos. Em março de 2024, um golpe semelhante ocorreu em Várzea Grande, quando golpistas usaram a imagem do Núcleo local para solicitar dinheiro de vítimas.
A Defensoria Pública alerta a população para que qualquer dúvida sobre serviços ou comunicação da instituição seja verificada diretamente nos canais oficiais, disponíveis em seu site.
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