O juiz Jean Garcia de Freitas Bezerra, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, manteve as condenações que somam 49 anos dos acusados Frederico Muller Coutinho e outras 11 pessoas por lavagem de cerca de R$ 4 milhões por meio da utilização de bancas de jogo do bicho em Mato Grosso. A decisão é desta quinta-feira (27).
De acordo com a denúncia do Ministério Público de Mato Grosso (MPMT), a quadrilha manteve suas atividades ilícitas durante aproximadamente dois anos, operando de forma coordenada e contínua. A organização atuou em diversos municípios do estado e demonstrava sofisticação em suas ações, com foco na lavagem de dinheiro proveniente de apostas no jogo do bicho. A investigação revelou que parte dos valores era investida em imóveis e veículos de luxo para dificultar o rastreamento do dinheiro.
Frederico Muller Coutinho, rival do ex-bicheiro João Arcanjo e apontado como o líder do grupo, foi condenado a nove anos, dois meses e 25 dias de reclusão. Ele apresentou recurso, que foi considerado dentro do prazo legal, mas ainda está em análise.
Já no caso de Rosalvo Ramos de Oliveira e Indinéia Moraes da Silva Barbosa, as defesas alegaram a falta de intimação pessoal dos réus e solicitaram a anulação do trânsito em julgado. No entanto, o magistrado ressaltou que a intimação da sentença é obrigatória apenas para réus presos, o que não era o caso. Dessa forma, o juiz considerou os recursos intempestivos e manteve as condenações.
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Além disso, o magistrado determinou a restituição dos valores estabelecidos em sentença ao absolvido Eduardo Coutinho Gomes e orientou que sua defesa protocole o pedido de desbloqueio de contas em autos apartados.
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