O prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), comentou a revogação das restrições impostas pelo ministro Alexandre de Moraes, que impediam o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) de se comunicar com Valdemar Costa Neto. Segundo Brunini, ainda há muitos passos a serem dados para derrubar a inelegibilidade.
"É esperar para ver o que vai acontecer, tem muita coisa no processo que precisa andar ainda. O amplo direito de defesa do contraditório é um instrumento que tem que ser garantido dentro desse processo. O Bolsonaro ainda não foi condenado, ele não pode ser tratado como condenado que é o que o pessoal está fazendo em muitos lugares. É esperar que a justiça seja feita", falou Abilio Brunini com exclusividade ao HNT nesta terça-feira (11).
Bolsonaro e Valdemar estão proibidos de conversarem desde fevereiro de 2024 quando a Polícia Federal deflagrou a Operação Tempus Veritatis, que investigava suspeitos de orquestrar golpe de Estado.
A analista da CNN Brasil, Jussara Soares, afirmou que o ex-presidente ligou para Valdemar minutos após a decisão ser divulgada. Bolsonaro passou a última noite em São Paulo e embarcaria para Brasília durante a manhã para reencontrar Valdemar.
O distanciamento entre Jair e Valdemar interferiu nas articulações das eleições 2024. O presidente do PL em Mato Grosso, Ananias Filho, atribuiu a restrição o ruído na comunicação que deixou Bolsonaro no palanque da candidata a prefeita de Sinop (a 480 km de Cuiabá), Mirtes da Transterra (Novo), preterindo a aposta do partido que acabou vencendo a disputa, o prefeito reeleito Roberto Dorner (PL).
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