A estiagem e a baixa umidade são os principais fatores que tem contribuido para agravamento e propagação dos incêndios no Pantanal mato-grossense. A velocidade dos ventos contribui para expansão do fogo, enquanto o aumento da temperatura do ar aumenta a intensidade das chamas. Um total de 20 incêndios estão sendo combatidos.
No bioma, o Corpo de Bombeiros combate incêndios na região da Reserva do Patrimônio Natural Sesc Pantanal, em Barão de Melgaço; Porto do Triunfo e Fazenda Cambarazinho, em Poconé; em Porto Conceição e na divisa com a Bolívia, em Cáceres.
"As condições climáticas são extremamente relevantes no combate aos incêndios florestais. Umidade relativa do ar, velocidade dos ventos e temperatura do ar atmosférico são alguns dos fatores que mais influenciam tanto de forma negativa, como de forma positiva nestas ações", afirma o tenente Isaac Wihby, um dos militares que atua no Pantanal.
"Na semana passada, tivemos ventos em direções variáveis e muito fortes. Em alguns dias, até mesmo ventos imprevisíveis. Isso dificulta muito nossas ações para controlar as chamas porque sua propagação se torna muito mais rápida, podendo ser perigoso para os combatentes", completou.
Ainda segundo o tenente, a falta de chuva por longos períodos, como no Pantanal, torna a vegetação seca e "combustível" para as chamas.
"Em um local que se tem ausência de chuvas contínuas por um longo período, como é o caso do Pantanal, a vegetação se torna muito mais seca. Esse material orgânico se torna, portanto, um grande combustível que também contribui para a propagação das chamas", explica.
Corpo de Bombeiros pede que a população colabore e respeite o período proibitivo do fogo. Qualquer indício de incêndio, os bombeiros orientam que a denúncia seja feita pelos números 193 ou 190.
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