O deputado estadual Eduardo Botelho (União) defendeu que o candidato que vai tentar a sucessão do governador Mauro Mendes (União) nas eleições de 2026 deve sair de um consenso. O impasse dentro do União Brasil é a definição do nome que o partido vai apoiar na disputa ao Governo no próximo ano.
O vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos) já confirmou sua intenção de ser candidato e conta o apoio de Mauro Mendes para ser o nome do grupo nas eleições.
No entanto, o senador Jayme Campos (UB), vem tentando viabilizar seu nome para que o partido tenha uma candidatura própria em 2026. “A politica se faz com diálogo, com discussão. Política não é imposição.
Tem que colocar os dois nomes e discutir com todo partido, com todos os correligionários, todos os membros filiados”, disse Botelho. “Daí sai um consenso para ter um único nome e vamos trilhar com ele ano que vem”, acrescentou.
Pivetta pode disputar a sucessão do Palácio Paiaguás, enquanto ocupa a cadeira do Executivo, já que o governador Mauro Mendes não descarta se desincompatibilizar do cargo para concorrer ao Senado, o que traria mais força à candidatura.
Botelho exaltou a força politica tanto do vice-governador quanto de Jayme. “Nós temos dois bons candidatos que ajudaram a construir o governo desde o início, dois candidatos que estão nesse grupo desde o início, defendendo Mauro, defendendo projetos de mudanças no Estado. Então, nesse aspecto, acho positivo”, ponderou.
MESMO DRAMA
Em 2024, Botelho se viu protagonista de um impasse semelhante. Ainda em 2023, quando começaram as conjecturas para a disputa municipal, o deputado revelou seu projeto de concorrer por Cuiabá. Outra liderança do União, o chefe da Casa Civil, Fábio Garcia, também ingressou com o mesmo plano.
A princípio, Fábio tinha a preferência de Mauro Mendes devido à proximidade entre os dois, assim como acontece com Pivetta. No entanto, Botelho conseguiu aglutinar mais apoio e acabou sendo alçado a candidato à prefeitura de Cuiabá pelo UB.
O desempenho, contudo, deixou a desejar. O deputado foi eliminado da corrida eleitoral ainda na primeira fase, ficando atrás de Abílio Brunini, que acabou eleito pelo PL, e Lúdio Cabral, do PT, que chegou ao segundo turno.
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