O senador Jayme Campos (UB) revelou em conversa com jornalistas os assuntos que teve com o ex-governador Pedro Taques. Ele confirmou que algumas estratégias estão se formando rumo à eleição de 2026.
“Tratamos sobre vários assuntos, desde questões familiares como eleitoral. Foi um bate papo espetacular. O Pedro é um homem maduro, experiente. Fui muito amigo do pai dele, que faleceu recentemente”.
Jayme projeta uma candidatura ao governo em 2026, mas encontra impasses no União Brasil. Uma ala do partido, incluindo o governador Mauro Mendes (UB), está inclinada a endossar o nome do vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos) ao Paiaguás. Diante do cenário, Jayme foi questionado sobre a possibilidade de estreirar as relações com Taques e foi enfático.
“Politica não pode falar sim ou não. Politica é como nuvem, ao mesmo tempo que tá na direita, segundo depois tá na esquerda. Política, é a arte da conversa, do teatro, do respeito e da consideração”.
“Graças a Deus, eu converso com todo mundo”, completou.
Recentemente, o senador também declarou que está pronto para aparar as arestas com o governador. O diálogo já estaria em vias de acontecer, mas sem data marcada.
TAQUES NO PSB
Sobre o diálogo entre o União Brasil, PSD, MDB e até PSB, partido ao qual Pedro Taques pode se filiar, Jayme manteve a moderação.
O senador lembrou que ainda não é certa a saída do deputado estadual Max Russi do partido. O atual presidente da Assembleia Legislativa estaria inclinado a buscar novos ares devido à aproximação do PSB com a esquerda, tendo inclusive a cadeira da vice-presidência no governo Lula (PT), com Geraldo Alckmin.
A família Campos, por sua vez, que mantém uma posição de centro, não descarta abrir o diálogo com partidos alinhados ao atual governo para viabilizar o projeto de 2026.
“O PSB ainda tá nas mãos do deputado Max. Existe a especulação dele estar indo para o Podemos, mas ainda em está fase de discussão”, reforçou Jayme.
Campos lembrou ainda que outras lideranças, além de Pedro Taques, também articulam espaço na sigla e citou Irajá Lacerda, o “número dois” do Ministério da Agricultura comandado por Carlos Fávaro (PSD).
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