O primeiro-secretário da Assembleia Legislativa (ALMT), Max Russi (PSB), eleito sucessor do presidente Eduardo Botelho (União Brasil) afirmou que concorda com a descentralização do poder, abrindo espaço para os deputados fora da mesa diretora assumirem funções administrativas, Porém, Max frisa a necessidade de alinhamento com os deputados, uma vez que o presidente e o primeiro-secretário "assinam" o maior volume de documentos que podem implicar em processos durante auditorias.
A descentralização é um assunto aventado por Júlio Campos (União Brasil) desde o início do seu mandato. No entanto, Max Russi disse que nenhum deputado formalizou a pauta a ele.
"Esse foi um pedido que nenhum deputado fez diretamente ao Max. Agora é algo que defendo, mas que tem que pensar a forma de ser feito. Quem, assina e coloca o seu nome no processo é o presidente e o primeiro-secretário", falou Max à Rádio Cultura nesta segunda-feira (12).
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Russi justificou que devido a esse acúmulo de responsabilidade é favorável que o presidente e o primeiro-secretário tenham o aval para nomear "pessoas de confiança" em sua equipe, podendo nomear comissionados com quem lidarão diretamente.
"Por você assinar algo, vai responder perante o Tribunal de Contas, Ministério Público e qualquer órgão que for investigar a Assembleia. A descentralização pode ser feita, temos como avançar nesse sentido, mas autoicmaticamente o presidente e o primeiro-secretário, pela obrigadação, tem que ter alguma prerrogativa até para termos como administrar a casa", disse Max.
"O Dr . João, por exempplo, vai adminiastrar a questão financeira e tem que ter pessoas de confiança nos cargos, é ele que vai assinar, vai responder e prestar contas no próximo ano", completou o deputado.
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