O governador Mauro Mendes (União Brasil) apontou que o ministro da Agricultura e Pecuária (Mapa), Carlos Fávaro (PSD), cometeu um equívoco ao se omitir diante das falas da ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva (REDE), em ataque ao agronegócio. Marina afirmou que os produtores rurais contribuem com as queimadas, ateando fogo nas áreas de plantio. Mauro acredita que Fávaro deveria se posicionar corrigindo a "colega".
"Ninguém que conheça um pouquinho do que é o mundo do agronegócio pode concordar com o que a Marina disse. Se o ministro ouviu essa frase e se omitiu é um equívoco que ele cometeu. Quem sabe um pouquinho só, e tenho certeza que ele sabe mais do que só esse pouquinho, deveria ter saído em defesa: 'alto lá minha colega'. Aquela palhada, aquela coisa seca que fica alguns não entendem o que é, aquilo é adubo, proteção do solo para as próximas safras", falou o governador nesta sexta-feira (27).
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Mauro endossou a sua defesa aos produtores rurais explicando que as técnicas utilizadas atualmente suspenderam a cultura da queima, utilizada anos atrás para fazer o manejo.
"Queimar aquilo seria a mesma coisa que queimar o estoque. Isso é irracional. Na pecuária, a mesma coisa. O pasto mesmo que seco, os animais acabam comendo. Há 50 anos atrás, isso era verdade. Hoje as técnicas agrícolas mudaram completamente. As propridades têm até brigadas para combater focos de incêndio", reforçou Mendes.
SEM ABRAÇOS
Em tom de ironia, Mauro disse que não não precisar estar "abraçado" a Fávaro para que ele cumpra o seu papel como ministro. O governador ainda destacou que ambos fazendo a sua parte podem contribuir em conjunton com agro.
"O ministro tem o papel dele para cumprir e não precisa abraçar ele para cumprir. Ele tem que cumprie o dele, eu tenho que cumprir o meu e juntos podemos cumprir o nosso papel. Não precisamos ficar abraçados", observou.
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