O prefeito diplomado em Cuiabá, Abilio Brunini (PL), pediu o congelamento das contas do Alencastro para evitar o colapso nas unidades básicas de saúde. Durante fiscalização nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) do Leblon e Verdão, Abilio constatou a falta de soro, dipirona e o número reduzido de enfermeiros nos plantões. Mas o que mais o preocupou foi a ameaça de greve. Segundo ele, os trabalhadores estão sem receber 13º e outros direitos. Eles ameaçam cruzar os braços caso o prefeito Emanuel Pinheiro não regularize o pagamento até às 19h desta segunda-feira (30).
"Soro na UPA Leblon, só pra quem está internado. Não tem dipirona. Não tem equipe que é um instrumento para aplicar medicação também. Na UPA verdão tem um enfermeiro para atender toda a medicação. Esse cara está desde às 19h atendendo sozinho", relatou.
Abilio afirmou que irá acionar o Ministério Público (MPMT), o Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT) e o desembargador Orlando Perri que liderou reunião da equipe de transição com os outros órgãos para discutir as condições da Secretaria Municipal de Saúde. A falta de pagamento a servidores e terceirizados implicou na suspensão temporária dos atendimentos Unidade de Terapia Intensiva (UTI) no Hospital Municipal de Cuiabá (HMC) semanas atrás. A tentativa de Abilio é forçar o pagamento para que ele não assuma em meio a uma crise.
"Muitos estão reclamando que não recebram o 13º, direitos trabalhistas, muitos estão com atestado médico. Está um caos a Saúde de Cuiabá. Vi ameaça de paralisação amanhã. Se até as 19h não pagar o 13º, estão ameaçando uma paralisação. Ministério Público, Tribunal de Justiça, por favor, façam o congelamento das contas da Prefeitura. Bloqueiem as contas da Prefeitura para que paguem os profissionais da saúde. Vou pedir ao desembargador Orlando Perri, ao conselheiro do Tribunal de Contas, não é possível a Prefeitura gastar em outras áreas e deixar a saúde em um último lugar", falou.
O prefeito diplomado reforçou que só assume em 1º de janeiro de 2025 para tomar decisões e enquanto não está à frente do Executivo, segue fazendo o trabalho de deputado federal, fiscalizando.
"Só assumo a partir do dia 1º e vou poder tomar decisões para ajudar a saúde de Cuiabá. A UPA do Leblon, acabei de passar por lá, lamentável. Pacientes com mais de 5 horas de espera.Eestamos buscando as melhores pessoas para ajudar a Saúde da cidade", concluiu.
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