As prisões de dois professores de escolinhas de futebol amador distintas, mas ambos acusados de abusarem sexualmente de alunos menores de idade, chocou a comunidade mato-grossense em 2024.
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O primeiro caso foi registrado em Várzea Grande, em 18 de setembro deste ano. O professor de futebol amador F. B. S. M, de 39 anos, foi preso no Aeroporto Marechal Rondon, quando retornava de uma viagem que fez com oito alunos para Aracaju (SE).
Segundo as autoridades, as investigações começaram depois que familiares das vítimas procuraram a Delegacia Especializada de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente (Deddica) para denunciar o professor. Na apuração, foram identificadas três vítimas.
À polícia, a mãe de um dos alunos do professor de futebol, F. B. S. M. relatou que recebeu dois vídeos de F. com menores. Em uma das gravações, o suspeito aparece estuprando um adolescente, de apenas 13 anos.
Às autoridades, a mulher contou que conversou com duas outras mães sobre o professor e que todas elas expressavam preocupação sobre a relação de Felipe com os menores. Isso porque, ele insistia em sair com os alunos fora do horário da aula e queria levá-los para passeios no cinema.
Durante as investigações, a Polícia Civil descobriu que o suspeito chegou a tatuar o rosto de uma das vítimas no peito. Ele foi indiciado por estupro de vulnerável pela Polícia Civil. O inquérito foi concluído no dia 25 de setembro.
Conforme a Polícia Civil, o suspeito foi enquadrado pelo artigo 217-A do Código Penal e pelos artigos 241-A e 241-B do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Agora, o procedimento está nas mãos do Poder Judiciário.
OUTRO CASO
Em Comodoro (639 km de Cuiabá), o também professor de futebol amador Rand Wendy Cordeiro da Silva, de 31 anos, foi indiciado por estupro de vulnerável de ao menos 10 adolescentes, com idades entre 10 e 13 anos.
As investigações começaram depois de um dos pais ter desconfiado de uma conversa via aplicativo. Durante as investigações, outras vítimas foram identificadas e a Polícia Civil representou pela prisão preventiva do professor, que foi detido no dia 12 de outubro. Ele continua preso em uma unidade do Sistema Penitenciário estadual.
Em escutas especializadas, as vítimas relataram os atos libidinosos. O professor usava de sua autoridade e do sonho das crianças, além da promessa de encaminhar o aluno a grandes clubes do Brasil, para cometer os abusos.
O professor também ameaçava as vítimas, com penalidades nos treinos, caso contassem aos pais sobre os abusos.
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