O deputado estadual e pré-candidato à Prefeitura de Cuiabá, Lúdio Cabral (PT), afirmou que aposta na politização dos eleitores cuiabanos para encostar no presidente da Assembleia Legislativa (ALMT), Eduardo Botelho (União Brasil), atual líder das pesquisas. Lúdio disse que o período eleitoral é dinâmico e os números estão em constante mudança. O pré-candidato alfinetou o seu adversário afirmando que a população não será influenciada por "festas, barulho ou dinheiro".
"Eu tenho a tranquilidade de que a população da nossa cidade é consciente, muito politizada e a campanha vai começar só em agosto, a evolução das pesquisas é sempre muito dinâmica nas eleições. Em maio, o cenário era um, setembro outro, outubro outro (...) Nossa população é muito consciente, muito politizada e não é festa, não é barulho, nem dinheiro que vai convencê-la", falou Lúdio Cabral à imprensa no lançamento da sua pré-candidatura neste sábado (29).
Com o desafio nas mãos de reverter o voto dos bolsonaristas em Cuiabá, Lúdio também tentou se sobrepor às questões ideológicas entre a esquerda e direita, frisando que sua pré-campanha será baseada em propostas e não críticas aos demais partidos.
"Em respeito a população vamos fazer uma campanha propositiva, pautar o debate para mudar para melhor a prefeitura da nossa cidade, o resultado disso acontecerá de forma bem natural", destacou.
"Eu sou filiado ao PT, me filiei na juventude, tenho consciência e humildade para acolher toda crítica ao partido. Agora, serei prefeito de Cuiabá, de toda a população e vou liderar um projeto de um campo amplo com as melhores pessoas com qualificação técnica, compromisso para que todas as áreas mudem para a melhor e também vamos contar com pessoas que tenham perfil da direita, centro direita. Buraco não tem idelogia, Saúde não tem ideologia. Vamos liderar para todos e com todos sem nos contaminar com a questão ideológica", completou Lúdio.
OUTRO LADO
A reportagem entrou em contato com a assessoria do deputado estadual Eduardo Botelho (UB) acerca da declaração de Lúdio Cabral, mas não obteve retorno até a publicação da matéria.
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