O senador Jayme Campos (UB) se posicionou contra a proposta em tramitação no Congresso Nacional que busca reduzir de oito para dois anos o prazo de inelegibilidade para políticos condenados, uma medida que, segundo ele, representa um retrocesso e pode beneficiar "malandros". A declaração foi feita à imprensa nesta quarta-feira (19).
Para o senador, a Lei da Ficha Limpa, sancionada em 2010, é uma conquista da sociedade brasileira e não deve ser alterada. "Foi uma luta, uma conquista da sociedade, e esse movimento surgiu por vontade do povo brasileiro. Não pode reduzir coisa alguma, tem que continuar os oito anos. Sou favorável que permaneça como está", afirmou o senador.
Jayme ainda alertou, defendendo a manutenção do atual período de inelegibilidade: "Às vezes você vai estar beneficiando malandros".
A Lei da Ficha Limpa, que impôs um prazo de oito anos de inelegibilidade para políticos condenados em processos judiciais, tem sido alvo de tentativas de enfraquecimento por parte de parlamentares aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
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Projetos em tramitação visam diminuir o tempo de inelegibilidade, o que abriria portas para o retorno de políticos barrados, incluindo Bolsonaro, que atualmente está inelegível até 2030 por condenação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Uma das propostas mais polêmicas é o projeto de lei apresentado pelo deputado federal Bibo Nunes (PL-RS), que propõe a redução do período de inelegibilidade de oito para apenas dois anos. Caso a proposta seja aprovada, Bolsonaro poderia disputar novamente as eleições já em 2026.
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Heitor Geraldo Reyes 19/02/2025
Parabéns Senador, uma lei de iniciativa popular não pode ser jogada fora por malandro.
1 comentários