Em suas redes sociais, os parlamentares bolsonaristas de Mato Grosso expressaram revolta e indignação com a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e mais 33 pessoas. Bolsonaro é apontado como líder de uma organização criminosa, na acusação protocolada nesta terça-feira (18).
Na sua página no Instagram, o senador Wellington Fagundes (PL), divulgou uma nota e condenou a denúncia. “Manifesto meu absoluto repúdio à denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o ex-presidente Jair Bolsonaro. Trata-se de mais uma clara tentativa de perseguição política, sem qualquer fundamento jurídico sólido, visando criminalizar um líder que sempre atuou em defesa do Brasil e dos brasileiros”.
Ele afirma que as acusações são frágeis e infundadas apenas reforça a instrumentalização de instituições para fins ideológicos, ferindo os princípios da imparcialidade e da justiça. “O povo brasileiro não aceita esse tipo de ataque seletivo, que busca deslegitimar uma liderança legítima e amplamente respaldada por milhões de cidadãos. Seguiremos firmes na defesa da liberdade e dos valores que sempre pautaram a trajetória do presidente Bolsonaro”, concluiu.
O deputado Federal Rodrigo da Zaeli (PL) também classificou as acusações feitas contra Bolsonaro como “frágeis”, baseadas em suposições e interpretações distorcidas de mensagens trocadas por terceiros.
“Não há provas concretas que sustentem a tese de que ele tenha participado de qualquer ato atentatório à ordem democrática. O que vemos, mais uma vez, é o uso político das instituições para perseguir adversários e silenciar vozes conservadoras”.
Na sua conta na rede social X, o deputado federal José Medeiros (PL) afirmou que a denúncia representa uma tentativa de criminalizar a indignação popular. “O indiciamento de Jair Bolsonaro é a materialização da indignação social. O objetivo é pedagógico, mostrar ao homem comum do povo: Está vendo o que estamos fazendo com seu líder? Não vai funcionar. Bolsonaro não é a espoleta, não é arma e nem o atirador, ele é o projetil. Não se indicia ideias, não se aprisiona indignação”, escreveu
Já o deputado federal Coronel Assis (União), classificou a ação da PGR como perseguição política. “Estamos vivendo dias sombrios. Trata-se de uma clara perseguição política, sem qualquer prova que sustente essas acusações contra o presidente Bolsonaro. O que está acontecendo no Brasil é um verdadeiro absurdo”, declarou em sua conta no Instagram.
Não houve manifestação de outros parlamentares da bancada mato-grossense, como os Coronel Fernanda (PL), Jarez Costa (MDB), Gisela Simona (União) e Emanuelzinho (MDB), além dos senadores Jaime Campo (União) e Margareth Buzetti (PSD).
Entre as acusações, o documento aponta que Bolsonaro teria liderado um grupo que planejava um golpe de Estado pressionando militares, apoiado acampamentos golpistas e monitorado Moraes. Um dos pontos menciona interferência do ex-presidente em investigações sobre urnas eletrônicas e que saberia sobre um plano para matar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
A denúncia apresentada pela PGR foi encaminhada ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), relator do inquérito. Caberá a ele abrir prazo de 15 dias para os denunciados apresentarem defesa por escrito. Se aceita pelo STF, a denúncia tornará Bolsonaro réu em um processo penal.
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