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Política Segunda-feira, 13 de Janeiro de 2025, 11:06 - A | A

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Segunda-feira, 13 de Janeiro de 2025, 11h:06 - A | A

"O BICHO VAI PEGAR"

Governador diz que atraso no BRT é "inadmissível" e promete medidas duras contra consórcio

Mauro Mendes estabeleceu um prazo de 10 dias para que o consórcio responsável pelas obras aperte o cronograma, antes que sejam tomadas medidas sobre o caso

GABRIEL BARBOSA
Da Redação

O governador Mauro Mendes (União) voltou a expressar sua insatisfação com o consórcio responsável pelas obras do Ônibus Rápido de Trânsito (BRT) em Cuiabá, devido ao atraso na entrega do projeto. Mauro afirmou que a empresa responsável será notificada pela segunda vez e prometeu medidas duras caso não haja melhora no cronograma. "O bicho vai pegar", disparou.

LEIA MAIS: Obras do BRT e mudanças no trânsito de Cuiabá marcam 2024

Em entrevista à Rádio CBN Cuiabá nesta segunda-feira (13), o governador criticou a lentidão das obras. Segundo ele, o atraso “é inadmissível”, já que os pagamentos estão regulares.

"Estou acompanhando. Este ano já realizei duas reuniões com o secretário de Infraestrutura e Logística de Mato Grosso, Marcelo de Oliveira. A obra está muito atrasada. Estamos pressionando, cobrando e notificando a empresa. Eles serão notificados novamente pela segunda vez. Se não houver uma reação rápida nos próximos 10 dias, garanto a você que o bicho vai pegar para eles, porque é inadmissível. O governo paga rigorosamente em dia", declarou Mauro Mendes.

“Se tem empreiteira performando mal, é por incompetência e falta de gerenciamento, porque o governo de Mato Grosso paga em dia”, reforçou o governador.

Mauro Mendes também garantiu que o Paiaguás está fazendo sua parte pressionando a empreiteira responsável pelas obras. “Nós estamos apertando muito. Se não der jeito, se não mexer o corpinho, o bicho vai pegar”, frisou.

Ao ser questionado sobre a justificativa da empreiteira para o atraso, Mauro disse que nenhuma das explicações apresentadas é plausível.

"Um monte de blá-blá-blá, dificuldade, falta de mão de obra, um monte de nhenhenhém... Não há nenhuma justificativa plausível ou admissível. Tanto que estamos pressionando a Secretaria, e a Secretaria está pressionando eles. Eles precisam mudar radicalmente e com rapidez. Não vamos esperar mais!", asseverou o governador.

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