O senador Wellington Fagundes (PL) tem se mostrado cada vez mais crítico à política econômica do governo federal, liderado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Em entrevista concedida na última semana, o senador apontou falhas na gestão econômica, que devem prejudicar as populações de algumas regiões, especialmente para os estados produtores como Mato Grosso.
Fagundes destacou que o aumento de impostos, uma das principais propostas do governo, tem gerado uma forte resistência entre os parlamentares, e ele, pessoalmente, votou contra as medidas. Segundo ele, a reforma tributária em andamento prejudica diretamente os estados produtores como Mato Grosso, que, apesar de ter uma população pequena, desempenha um papel fundamental na balança comercial do Brasil.
O senador apontou que a reforma, que foca no consumo, beneficia principalmente os grandes estados, como São Paulo e Rio de Janeiro, em detrimento dos estados do Centro-Oeste, Norte e Nordeste, que dependem da produção agropecuária e exportação para sustentar suas economias.
"Mato Grosso será o estado que mais vai sofrer. Somos grandes produtores e exportadores, ajudamos o Brasil na balança comercial, mas estamos sendo penalizados por essa reforma", lamentou.
Fagundes ainda criticou a escalada nos gastos do governo, que, segundo ele, vem se concentrando na expansão do número de ministérios, em vez de buscar soluções eficazes para a economia.
"O governo está focado em gastar, e essa gastança está prejudicando nossas empresas estatais, que têm registrado prejuízos. O governo está brigando com o governo e, ao mesmo tempo, tapeando sua base de apoio no Congresso", afirmou o senador.
Em relação ao Ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), o senador também não poupou críticas. Para Fagundes, a gestão de Haddad tem sido marcada pela fragilidade e falta de confiança por parte do mercado financeiro. Ele citou o aumento do dólar e da inflação como reflexos de uma economia instável.
"O mercado não confia mais no governo. O dólar está nas alturas, a inflação está voltando e os juros estão aumentando. Quem vai sofrer com isso é a população, principalmente aqueles que menos ganham", disse o senador.
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