O secretário-chefe da Casa Civil, Fábio Garcia (União Brasil), explicou que os custos com a Secretaria de Estado de Justiça (Sejus-MT) serão equilibrados com a extinção da Companhia Mato-grossense de Mineração (Metamat), mantendo as contas do governo de Mato Grosso no azul. Conforme Garcia, o gasto para manter as atividades da Pasta que será encerrada é mais elevado que o previsto para o dispositivo recém-criado.
O chefe da Casa Civil foi questionado sobre a reforma administrativa no Paiaguás ao comentar o pacote de ajustes fiscais anunciado pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT). Na ocasião, ele defendeu o enxugamento da máquina ao invés do aumento de impostos proposto pelo presidente Lula (PT).
LEIA MAIS: Mendes considera ajustes na LOA 2025 para acomodar gastos com Secretaria de Justiça
"Ao mesmo tempo que nós criamos uma secretaria, nós acabamos com uma outra autarquia que custa muito mais do que a Secretaria de Justiça que criamos. Mesmo chamando todos os policiais, delegados e investigadores que chamamos para reforçar a segurança pública do Estado, a extinção da Metamat vai trazer economia aos cofres públicos", disse o secretário à imprensa nesta sexta-feira (29).
Fábio Garcia ainda destacou que a criação da Sejus-MT foi uma resposta necessária em decorrência do aumento do número de crimes. Ele pontuou que a medida é a aposta do governador Mauro Mendes (União Brasil) para colocar um freio às articulações do Comando Vermelho em MT.
"Viu-se a necessidade de criar, dar um foco no sistema penitenciário por conta do avanço do crime organizado. Essa nunca foi a vontade do governo", falou.
Mendes começou a dialogar com as forças de segurança após denúncias de que faccionados presos estariam "mandando e desmandando" no crime de dentro das cadeias. Uma investigação da Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp-MT) apontou que servidores estariam envolvidos no esquema que facilitava a entrada de celulares e a alternativa de Mauro foi reforçar a vigilância nos presídios, repensando os sistema penitenciário, tarefa que competirá diretamente à Sejus.
Fabinho ainda mencionou os investimentos feitos no efetivo da Polícia Militar e Civil como um dos reflexos do equilíbrio da receita na gestão de Mendes que herdou um orçamento "quebrado" do governo anterior.
"Chamamos quase 300 policiais. Não podemos falar que não chamou. Houve junto ao anúncio da secretaria e do anúncio do programa 'Tolerância Zero' houve de fato um aumento de efetivo na polícia de delegados, investigadores e policiais", finalizou.
Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.
Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.
Siga-nos no TWITTER ; INSTAGRAM e FACEBOOK e acompanhe as notícias em primeira mão.