O delegado Bruno França, lotado na Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), de Sorriso (420 km de Cuiabá), afirmou que Elizandra Cardoso foi morta devido a guerra entre as facções criminosas Comando Vermelho e Primeiro Comando Capital (PCC) existentes no município.
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Elizandra foi executada a tiros dentro de sua casa, localizada no bairro Nova Aliança, em Sorriso. Dois filhos dela, de 14 anos e três anos, também foram baleados.
Conforme Bruno França, Elizandra era vinculada ao PCC e estava jurada de morte pelo CV. Além disso, um outro filho dela está preso por ter envolvimento em uma tentativa de homicídio de um policial, praticada no município no ano passado.
“Isso é um crime como todos os outros de Sorriso, vinculado à guerra de facção. Ela era vinculada à facção criminosa. O filho dela foi preso por ter envolvimento com facções e também participou na situação em que um policial foi baleado no meio da rua”, relatou França ao HNT.
O delegado chegou a aconselhar a família a deixar a cidade, mas eles não escutaram. Além disso, Elizandra sofreu uma tentativa de homicídio há cerca de 20 dias e chegou a mudar de casa para tentar escapar da execução.
França informou que as crianças não eram alvo e que foram baleadas porque Elizandra estava dormindo e o quarto estava escuro quando os criminosos abriram fogo contra ela.
“Agora quanto a balear a criança, eles abriram fogo no quarto fechado e balearam as crianças. Ela é ligada ao PCC, não era batizada. Mas, muito pelo fato por estar procurada pelo Comando Vermelho, ela buscou abrigo na outra facção”, disse.
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