Sexta-feira, 29 de Novembro de 2024
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png
dolar R$ 6,02
euro R$ 6,37
libra R$ 6,37

00:00:00

image
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png

00:00:00

image
dolar R$ 6,02
euro R$ 6,37
libra R$ 6,37

Política Sexta-feira, 29 de Novembro de 2024, 18:03 - A | A

facebook instagram twitter youtube whatsapp

Sexta-feira, 29 de Novembro de 2024, 18h:03 - A | A

PACOTE DE AJUSTES FISCAIS

Fávaro rebate Mendes e pede voto de confiança a Haddad: "Brasil cresceu 3%"

O ministro da Agricultura defendeu as propostas apresentadas pelo colega do governo federal

CAMILA RIBEIRO
Da Redação

O ministro da Agricultura e Pecuária (Mapa), Carlos Fávaro (PSD), rebateu as críticas do governador Mauro Mendes (União Brasil) e pediu um voto de confiança ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT). Mendes aventou uma perca de aproximadamente R$ 700 milhões aos cofres de Mato Grosso e prejuízos ao país com a implementação do pacote de ajustes fiscais. Fávaro discordou dizendo que essa afirmação se pauta em "especulações". Ele citou as previsões de analistas que apontavam um desempenho negativo da economia, mas a condução de Haddad à frente da Fazenda acabou superando as expectativas contribuindo para que o Brasil crescesse cerca de 3% por dois anos consecutivo. 

LEIA MAIS: Wellington Fagundes lidera oposição contra pacote de ajuste fiscal anunciado por Haddad; veja vídeo

"Acho que viver de previsão, só de crítica, não tem dado muito certo. O mercado previa um crescimento para o Brasil na ordem de 0,8%. O Brasil cresceu 3%. O mercado dizia que corríamos risco inflacionário, inflação controlada. O país tem 6,4% de desempregados, algumas regiões do país, em especial na região do agro, o desemprego é de 2%. Quer dizer, vivemos em pleno emprego. Era momento de dar um voto de confiança ao ministro Haddad. O Brasil cresce pelo segundo ano consecutivo 3% ao ano", falou o ministro à imprensa. 

Carlos Fávaro colocou a especulação como o motor que movimenta o mercado financeiro. Conforme o ministro, um grupo pequeno de bancos controlam o setor. As instituições se mantém das taxas de juros que sobem ou caem de acordo com o preço do dólar. Caso a moeda americana esteja super valorizada, a inflação também aumenta, gerando um efeito cascata que eleva a inflação e, automaticamente, os juros. No final, a conta é paga pela clientela dos bancos. 

"O mercado financeiro é meia dúzia de bancos especuladores que não tem capacidade de se movimentar, injetam recursos comprando dólar. As instabilidades geopolítcas, as guerras, a mudança de comando no EUA com o Trump falando do protecionismo fez o dólar subir um pouco. Mas especula-se ainda mais no mercado financeiro. O dólar sobe e gera inflação. Para controlar a inflação, taxa de juros mais alta e quem recebe o juros é esse mesmo mercado financeiro", disse Fávaro. 

Em meio a esse jogo de interesses, a economia de países em desenvolvimento, como o Brasil, flutuam no entorno da bolha financeira, sendo influenciados pelas reações do mercado internacional. Fernando Haddad tenta gerar uma reação interna que é incentivada pelo ministro da Agricultura. 

"É um movimento especulativo. Acho que estava na hora da gente dar um voto de confiança aministro Haddad e, se precisar fazer mais ajustes, ele vai fazer", declarou Carlos Fávaro tentando apazigar os ânimos. 

PACOTE DE AJUSTES FISCAIS

O pacote de ajustes fiscais será apreciado pela Câmara dos Deputados e Senado em sessão do Congresso Nacional que deve ser realizada antes do recesso do fim do ano, previsto para 22 de dezembro. Haddad asseverou aos senadores que a medida irá gerar uma economia de R$ 70 bilhões nos próximos dois anos, sendo R$ 30 bilhões em 2025 e R$ 40 bilhões em 2026.

Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.

Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.

Siga-nos no TWITTER ; INSTAGRAM  e FACEBOOK e acompanhe as notícias em primeira mão.

Comente esta notícia

Algo errado nesta matéria ?

Use este espaço apenas para a comunicação de erros