Foi oficializada a troca do comando da Polícia Militar de Mato Grosso na manhã desta sexta-feira (29). O coronel Alexandre Corrêa Mendes, que ingressou com pedido de aposentadoria passando a integrar a reserva da corporação, trasmitiu o cargo para o coronel Cláudio Fernando Carneiro Tinoco. O governador Mauro Mendes (União Brasil) conduziu a cerimônia.
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Em seu discurso, Alexandre Mendes fez uma fala símbolica destacando que usava a palavra pela última vez como coronel na ativa. Ele recapitulou feitos da sua gestão pontuando que foram apreendidas mais de 15 toneladas de drogas em 2023 e quase 18 toneladas em 2024.
"Mesmo com todas as fdifucldades em matéria e recursos humanos a PM se desdobrou para combater as facções e dar um prejuízo enorme ao crime organizado. Dezenas de confrontos ou menos centenas de confrontos que meu policial militar colocou a vida em risco para defender a sociedade para enfrentar todo o poderio bélico das facções que é algo impensável para outras insitutições que coloca o seu maior tesouro à frente de balas e munições", falou o coronel Mendes.
Mendes mencionou o coronel Roque, responsável por direcionar a tropa que fez parte da cerimônia, e que durante 40 dias coordenou uma "guerra" contra facções em Confresa (a 1.049 km de Cuiabá) e no estado do Tocantis.
"Disse ao mesmo que a minha gratidão é eterna pois todos os meus policias militares, todos, saíram cansados, mas nenhum saiu ferido", disse o coronel.
Alexandre Mendes ainda classificou o crime organizado como um "câncer" que não pode ser vencido somente com "repressão".
"Combatemos sim as facções com os meios e recursos humanos que possuímos e nessa quadra freamos o avanço que poderia ser ainda maior desse câncer que não pode ser vencido tão somente com represessão policial", finalizou.
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