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Política Sexta-feira, 29 de Novembro de 2024, 13:50 - A | A

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Sexta-feira, 29 de Novembro de 2024, 13h:50 - A | A

FAKE NEWS

Justiça Eleitoral autoriza busca de informações nas redes sociais de Flávia e Tião em VG

A prefeita eleita, seu vice e o candidato a vereador devem apresentar a defesa no prazo de 5 dias. Caso as acusações sejam comprovadas, a chapa pode ser cassada e Várzea Grande ter uma nova eleição. 

ALINE COÊLHO
Redação

A Justiça Eleitoral autorizou a requisição de informações às plataformas de redes sociais, como Facebook e Instagram, da prefeita eleita Flávia Moretti de Várzea Grande e do seu vice Tião da Zaeli, os dois do PL, e do candidato a vereador na chapa deles, Edvaldo Carvalho (PODE). A ação de investigação judicial eleitoral apura supostos abusos de poder econômico e do uso de informação, ou seja, disseminação de fake news e irregularidades na campanha. 

A prefeita eleita, seu vice e o candidato a vereador devem apresentar a defesa no prazo de cinco dias. Caso as acusações sejam comprovadas, a chapa pode ser cassada e Várzea Grande ter uma nova eleição. 

O pedido de informação é da defesa dos partidos MDB e União Brasil, do atual prefeito de Kalil Baracat e do candidato a vice na chapa, Pedrinho Tolares, respectivamente. A requisição foi deferida pelo juiz Carlos Roberto Barros de Campos, da 20ª Zona Eleitoral, nesta quinta-feira (28.11). 

A advogada Lucia Pereira, que compõe a equipe jurídica MDB/União, afirmou que o requerimento é embasado no uso indevido de meios de comunicação social para influenciar negativamente o pleito. Ela narrou que já existe amplo embasamento para o pedido, devido às diversas condenações da chapa do PL por fake news, ainda durante a campanha de 2024. 

Com o pedido de informações, a Justiça poderá acessar dados relacionados às publicações e conteúdos impulsionados pelos investigados, para verificar a veracidade das acusações de propaganda negativa irregular e disseminação de desinformação. O pedido de busca e apreensão de dispositivos eletrônicos e a quebra de sigilos bancário e fiscal dos investigados foi negado pela Justiça.

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