Candidato à reeleição, o senador Wellington Fagundes (PL) classificou, na noite desta terça-feira (13), como “fato isolado” a morte do lulista Benedito Cardoso dos Santos, ocorrida em Confresa, após uma briga com o bolsonarista Rafael Silva, que confessou à polícia que deu 15 facadas na vítima por motivações ideológicas.
Após sabatina realizada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Mato Grosso (Fecomércio), o liberal foi questionado sobre como ele avaliava essa polarização Lula (PT) Bolsonaro (PL) e o crime que ganhou repercussão nacional. Em sua resposta, Fagundes defendeu o direito de ir e vir das pessoas, destacando que nos eventos de 7 de setembro nenhum incidente foi registrado.
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“Aí depende das investigações. É o papel da polícia esclarecer muito bem isso. Na democracia, a gente tem que ter a liberdade e a garantia do direito de cada de ir e vir. O presidente Bolsonaro promoveu o maior movimento popular e, no 7 de setembro, não teve um incidente. Claro que eu condeno a violência. Ninguém quer violência. Nós queremos paz, nós queremos convivência harmoniosa e é isso que a gente espera. Se houve esse incidente, a polícia tem que responder e quem tiver culpa tem que pagar. Não tem outra forma”, comentou.
Nesse contexto, Wellington foi lembrado que, nos eventos realizados em Brasília, a maioria dos presentes era apoiador do atual presidente. Perguntado se este seria o motivo de nenhum “incidente registrado”, Fagundes discordou, ressaltando que nos atos havia pessoas de todos os níveis educacionais.
“Milhares de pessoas estarem na praça pública, todos pensam iguais? Ali, havia pessoas de todos os níveis educacionais, social e, principalmente, ideológico. Ali estava a massa popular. Agora, não teve nenhum incidente. Fizemos carreatas por todo Brasil e não teve nenhum incidente também em Mato Grosso. Eu acredito que esse incidente que aconteceu lá (em Confresa) foi um fato isolado", finalizou.
O CASO
Segundo as informações da Polícia Civil, Benedito Cardoso dos Santos era eleitor de Lula e, no dia 7 de setembro, começou a discutir sobre política com o colega de trabalho, que confessou a motivação política do homicídio. Sobre o crime, Rafael Silva de Olveira, que apoia a reeleição do atual presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), disse às autoridades que 'saiu de si' quando matou Benedito a facadas.
Na versão contada à polícia, a situação teria saído do controle depois que Benedito agrediu Rafael fisicamente e puxou uma faca contra ele. Rafael, no entanto, tomou a faca e matou Benedito. Depois de desferir vários golpes contra o colega de trabalho, ele ainda tentou arrancar sua cabeça com um facão.
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