O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), deputado estadual Eduardo Botelho (UB), afirmou que a procuradoria da Casa trabalhará para manter o resultado das eleições que alçaram Max Russi (PSB) como seu sucessor na Mesa Diretora. A votação foi ameaçada depois que a Procuradoria Geral da República (PGR) acionou o Supremo Tribunal Federal (STF) questionando dispositivo do regimento interno da ALMT que define a data das eleições para a diretoria do Legislativo. Neste ano, a escolha foi antecipada em função das eleições municipais.
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"Assim que formos notificados, vamos acionar a nossa procuradoria. Já estamos conversando com eles para defender a eleição. Essa data já existe aqui há mais de 12 anos, então não faria sentido essa anulação. A procuradoria tem convicção de que é possível manter a eleição", falou Botelho à imprensa nesta quinta-feira (31).
O presidente da AL também foi questionado se irá se candidatar à Primeira Secretaria caso a interferência da PGR resulte numa nova eleição na Casa de Leis. A princípio, Botelho não se colocou como candidato porque estava focado no projeto à prefeitura de Cuiabá, frustrado ainda no primeiro turno.
Uma decisão também do STF impede que Botelho permaneça na presidência, transmitida a Max num acordo entre os deputados. Por outro lado, ele estaria apto a se tornar primeiro secretário, cargo que foi destinado ao deputado Dr. João (MDB) pouco antes das eleições da Mesa. A mudança de perspectiva após a derrota no pleito municipal poderia colocar Botelho de volta a cena, disputando pela cadeira, contudo, ele preferiu desconversar.
"Vamos aguardar. Não estamos trabalhando com a hipótese de anulação", amenizou.
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