O Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) manteve a condenação do menor G.D.D.S. por ato infracional análogo a latrocínio e ocultação de cadáver. Ele foi acusado pelo Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) de participação no assassinato de Sérgio Barbieri, funcionário da Assembleia Legislativa, em janeiro deste ano. Barbieri, de 73 anos, trabalhava com o deputado estadual Valmir Moretto (Republicanos).
A decisão de primeira instância, que já havia determinado a aplicação de medidas socioeducativas, foi confirmada pelos desembargadores da Segunda Câmara Criminal em 2 de novembro.
Outro menor envolvido no caso teve seu recurso parcialmente aceito e será submetido apenas a sanções socioeducativas por ocultação de cadáver. No julgamento, os desembargadores consideraram os argumentos apresentados pelo advogado Anderson Nunes de Figueiredo, concluindo que não havia comprovação suficiente da participação direta do menor G.C.B. no assassinato. Dessa forma, ele foi absolvido da acusação de latrocínio e cumprirá apenas medidas relacionadas à ocultação de cadáver.
O advogado de defesa sustentou que a condenação de G.C.B. em primeira instância baseou-se apenas em depoimentos colhidos durante o inquérito policial, violando o direito constitucional ao contraditório e à ampla defesa.
O crime ocorreu na região da Transpantaneira, em Poconé (104 km de Cuiabá), onde Sérgio Barbieri foi encontrado morto com ao menos seis disparos de arma de fogo. Na época, três adolescentes foram apreendidos e dois jovens presos sob suspeita de envolvimento no homicídio.
De acordo com as investigações ele desapareceu no sábado, 27 de janeiro, após sair de Cuiabá para Poconé. Aos familiares ele havia informado que retornaria na tarde do mesmo dia.
Ainda segundo os investigadores, Barbieri parou de atender as ligações telefônicas e passou a responder as mensagens enviadas pela família de forma estranha, dizendo que retornava para casa apenas na terça-feira. Ao verificar a localização do celular, foi descoberto que senha do havia sido alterada.
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