O Tribunal de Justiça concedeu liberdade ao policial militar da Rotam Edvaldo Júnior Marques Rodrigues de Souza, preso desde o dia 30 de outubro de 2021 pela suspeita de ter assassinado Adriele da Silva Muniz, após uma briga de trânsito, em dezembro de 2016. A decisão do desembargador Rondon Bassil Dower Filho foi publicada nesta quarta-feira (29), no Diário da Justiça.
A defesa ingressou com habeas corpus alegando falta de contemporaneidade da prisão preventiva e mudança fática-processual diante do encerramento da audiência de instrução e julgamento. Além disso, elencou moradia fixa e exercício de atividade lícita.
O magistrado acolheu os argumentos e condicionou a liberdade ao cumprimento de medidas cautelares das quais se incluem a obrigatoriedade de comparecer a todos os atos processuais, em especial à sessão plenária do Tribunal do Júri, manter o endereço atualizado perante a Justiça, permanecer em residência nos finais de semana e no período das 18h às 5h de segunda a sexta-feira, comparecer mensalmente em juízo para informar suas atividades, proibição de deixar Cuiabá sem antes comunicar à Justiça e suspensão de posse/porte de arma de fogo até a conclusão do processo.
O CRIME
Adriele foi atingida por um tiro nas costas, que perfurou o pulmão e o coração, quando estava em um carro com seu namorado e mais duas pessoas voltando de uma festa no bairro Duque de Caxias, na madrugada de 18 de dezembro de 2016.
O carro em que Adriele estava descia pela avenida Isaac Póvoas e antes de chegar à avenida Tenente Coronel Duarte (Prainha), o motorista bateu na lateral dianteira de um outro veículo e seguiu à frente do carro, cujo motorista fez três disparos contra o carro em que a vítima estava, antes de chegar ao cruzamento entre as duas vias.
Um dos disparos atingiu Adriele, que caiu no colo do namorado. O motorista correu em busca de socorro na Santa Casa, que não estava aberta, e, em seguida, buscou o Pronto-Socorro de Cuiabá, onde a vítima morreu minutos depois de dar entrada na unidade.
No inquérito instaurado pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), o policial Edvaldo Marques foi indiciado por tentativa de homicídio contra as outras três pessoas que estavam no veículo com a vítima.
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Benedito Rubens de Amorim 01/07/2022
Brasil um amontoado de leis brandas que não tem cabimento continuar com a forma de ser um país de injustiça e um ótimo lugar para errar e não ser punido
paulo roberto 29/06/2022
Por isso a violência só cresce, 90% a culpa é do judiciario, que toma decisões questionáveis, a maioria dos casos é só para afrontar o povo, a justiça é lenta quando quer, caôlha e corrupta! É o que acho......Ah, é uma merda também.....kkkkkk
2 comentários