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Justiça Quarta-feira, 11 de Dezembro de 2024, 16:07 - A | A

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Quarta-feira, 11 de Dezembro de 2024, 16h:07 - A | A

FEMINICÍDIO

Stalker que tentou matar ex-namorada será julgado nesta quinta (12)

Geovane Oliveira de Souza enviava mensagens obsessivas e invadia a casa da vítima em diversos horários

ANDRÉ ALVES
Redação

O julgamento pelo Tribunal do Júri de Geovane Oliveira de Souza, acusado de tentativa de feminicídio contra sua ex-namorada J. P. S., acontece nesta quinta-feira (12). De acordo com a denúncia do Ministério Público de Mato Grosso, Geovane invadiu a casa da vítima, alegando “querer conversar” e a esfaqueou no peito e no braço na madrugada do dia 24 de abril de 2024.

A mãe e a irmã de J. P. S. acordaram com os gritos e conseguiram conter o agressor. Apesar da gravidade das lesões – que incluíram perfurações no pulmão – J. P. S. foi socorrida a tempo e sobreviveu. O laudo pericial apontou ferimentos perfuro-incisos no tórax e no braço da vítima, evidenciando a brutalidade do ataque.

Ainda de acordo com o MP, o crime foi motivado por ciúmes e pela recusa de Geovane em aceitar o fim do relacionamento. Antes do ataque, Geovane já havia demonstrado comportamento obsessivo. Desde fevereiro, quando J. P. S. decidiu terminar o relacionamento, ele começou a persegui-la incessantemente. Sem aceitar o rompimento, Geovane aparecia constantemente em sua casa, mesmo após ela bloquear todas as suas formas de contato, incluindo suas redes sociais.

A insistência do agressor incluía mensagens obsessivas e manipuladoras, nas quais ele ameaçava tirar a própria vida caso Jaqueline não voltasse para ele. Além disso, Geovane invadia a residência da vítima em horários diversos, inclusive durante a madrugada, deixando-a em constante estado de alerta e medo.

J. P. S. relatou em depoimento que se sentia “perturbada e ameaçada” pelas ações de Geovane. Apesar das tentativas de familiares para que ela solicitasse medidas protetivas, a jovem hesitou, acreditando, erroneamente, que ele não teria coragem de agir com violência. Ela passou a ter acompanhamento psicológico e psiquiátrico para tratar dos traumas.

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