O juiz da sétima zona eleitoral de Diamantino (a 182 km de Cuiabá), Raul Lara Leite, acolheu a representação da defesa e indeferiu, neste sábado (14), a petição de urgência para cassar a vereadora eleita, Dra. Monnize da Costa (União Brasil), filha do ex-secretário da Fazenda e Casa Civil, Éder Moraes, pela suposta compra de votos. Segundo Éder, a denúncia do suplente Edimilson Freitas de Almeida (PL) é infundada, reflexo do "choro" de quem não aceita a derrota nas urnas.
O pai da vereadora disse ao HNT que a investigação foi aberta pelo Ministério Público de Diamantino e a busca e apreensão foi cumprida um dia antes da eleição. Éder Moraes asseverou que o caderno encontrado pelo agentes de segurança apontado como prova de uma "contabilidade detalhada" da compra de votos se tratava, na verdade, de "rascunhos" que foram retirados de contexto.
"Esse material trata-se de rascunho, situações fora de contexto, estão misturando alhos com bugalhos. Nunca houve e nunca haverá compra de voto em conduta da doutora Monnize", afirmou o ex-secretário à reportagem.
Moraes falou que a filha estava grávida de 8 meses e, por isso, não tinha "o menor conhecimento da campanha" e sua única participação foi a de "estar in loco, nas ruas, visitando as pessoas e não de fazer anotações em uma caderneta".
O ex-secretário também esclareceu que não a busca e apreensão não foi executada na casa da vereadora, mas no hotel onde ele ficou hospedado durante a campanha e que os R$ 6 mil que foram apreendidos eram para pagar a conta do hotel.
"Foi uma husca e apreensão no hotel que eu estava hospedado. A minha filha está grávida, a casa está passando por reforma e fiquei no hotel 45 ou 60dias. Esses R$ 6 mil reais eram para pagar a conta do hotel. Puxei o extrato do hotel e mostrei ao delegado", garantiu.
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