Segunda-feira, 16 de Setembro de 2024
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png
dolar R$ 5,57
euro R$ 6,17
libra R$ 6,17

00:00:00

image
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png

00:00:00

image
dolar R$ 5,57
euro R$ 6,17
libra R$ 6,17

Justiça Sexta-feira, 06 de Setembro de 2024, 13:34 - A | A

facebook instagram twitter youtube whatsapp

Sexta-feira, 06 de Setembro de 2024, 13h:34 - A | A

NEGÓCIOS EM FAMÍLIA

"Senhora Rabelo" e filho de Sandro Louco mantinham lavagem do CV, aponta decisão

Atividades ilícitas incluíam aquisição de propriedade rural e doações de fachada

ANDRÉ ALVES
Redação

Sandro Silva Rebelo, conhecido como “Sandro Louco”, usava a esposa e o próprio filho em várias atividades para lavagem de dinheiro para o Comando Vermelho. As informações constam no processo e na sentença proferida nesta quinta-feira (5) pelo juiz Jean Garcia de Freitas Bezerra, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, cuja condenação adicionou mais 13 anos de prisão ao líder do CV em Mato Grosso.

A investigação revelou que Thaisa Souza de Almeida Silva Rebelo, esposa de Sandro e atualmente em prisão domiciliar, mantinha um estilo de vida de luxo com aluguel de casas de alto padrão e aquisição de um imóvel de quase meio milhão de reais em Acorizal (100 km de Cuiabá). A propriedade foi adquirida por meio de intermediários e registrada em nome de terceiros, destacando o uso de dinheiro vivo para ocultar a origem ilícita dos fundos.

“Reforçando o poder econômico do réu Sandro e Thaisa, ambos adquiriram, por meio de Felipe Antônio Bruschi, uma propriedade rural no Distrito de Baús, no Município de Acorizal, pelo valor de R$ 435.000,00 em espécie, consoante depoimento prestado à autoridade policial pela testemunha Salviano Dias Vieira, antigo proprietário e vendedor do imóvel”, afirma o juiz em trecho da sentença.

A atuação do filho Higor, que também está envolvido nas atividades da facção, foi destacada em uma conversa telefônica onde ele mencionou ajudar na distribuição de cestas básicas. Essas doações eram, de acordo com as investigações, parte de uma estratégia para manter a fachada de caridade enquanto o dinheiro ilícito continuava a ser movimentado.

“Thaisa informou sua localização enquanto transportava uma arma de fogo a mando de Sandro, como também foi observada pelos investigadores entregando cestas básicas a familiares de presos, após conversas prévias com o marido, assim como seu filho Higor, que também mencionou a necessidade de consultar Sandro para efetuar doações de sacolões, comprovando que tais atividades eram organizadas e orientadas pelo réu, reforçando seu controle sobre essas operações”, diz outro trecho da sentença.

Thaisa foi presa em março de 2023 no âmbito da operação Ativo Oculto, identificada por ser responsável por movimentações financeiras suspeitas e pela lavagem de dinheiro. Após buscas em sua residência e a quebra de sigilo de seus dados telefônicos, foi constatado que Thaisa utilizava o nome "Senhora Rabelo" em seu celular e mantinha uma comunicação constante com Sandro, mesmo ele estando preso na Penitenciária Central do Estado (PCE) e condenado a mais de 160 anos.

As investigações revelaram um estilo de vida incompatível com seu estilo de vida. Thaisa adquiriu propriedades de luxo e veículos caros. Entre os bens destacados estão as residências no Condomínio “Florais da Mata” e no Residencial Brasil Beach, ambos alugados em valores superiores a R$ 6 mil e pagos em dinheiro vivo.

Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.

Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.

Siga-nos no TWITTER ; INSTAGRAM  e FACEBOOK e acompanhe as notícias em primeira mão.

Comente esta notícia

Algo errado nesta matéria ?

Use este espaço apenas para a comunicação de erros