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Justiça Quarta-feira, 04 de Julho de 2012, 11:30 - A | A

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Quarta-feira, 04 de Julho de 2012, 11h:30 - A | A

EDUCAÇÃO

MPE notifica Chico Galindo para suspender benefício do bolsa universitária

A argumentação do promotor é que o investimento deve ser repassado para a educação infantil

DA REDAÇÃO

Mayke Toscano/Hipernoticias

Ministério Público sugere que valor dos benefícios deve ser repassado para educação infantil


O Ministério Público do Estado de Mato Grosso, por meio da 8ª Promotoria de Justiça Cível de Cuiabá, notificou o prefeito municipal, Francisco Belo Galindo Filho, a suspender definitivamente a execução do programa Crédito Educativo Municipal, mais conhecido como bolsa universitária. A medida foi adotada após constatação de que o município não está priorizando o ensino fundamental e a educação infantil, conforme determina a Constituição Federal.

“Os municípios somente podem atuar em outros níveis de ensino quando estiverem atendidas plenamente as necessidades de sua área de competência, que é o ensino fundamental e a educação infantil, e com recursos acima dos percentuais mínimos vinculados pela Constituição Federal à manutenção e desenvolvimento do ensino”, afirmou o promotor de Justiça Miguel Slhessarenko Junior.

Segundo ele, a demanda reprimida de vagas para creche e educação infantil existente em Cuiabá é enorme. Em contrapartida, nos anos de 2009 e 2010, o município de Cuiabá deixou de arrecadar mais de R$8 milhões com renúncia fiscal de recolhimento do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN) para execução do 'Bolsa Universitária'. “Esta renúncia importou em diminuição da receita e consequentemente diminuição do percentual constitucional reservado para investimento na educação, em etapa do ensino superior, que não é de competência constitucional deste município”, ressaltou.

Para evitar a continuidade do programa em outras administrações, o MPE recomenda a revogação da Lei Complementar 173/2008, que instituiu o 'Bolsa Universitária'. Sugere, ainda, que sejam estabelecidas regras de transição para não prejudicar os alunos que já estão sendo beneficiados com o programa.

Na notificação recomendatória, foi estabelecido um prazo de 90 dias, a contar da data de seu recebimento, ocorrido em 28 de junho, para que o município informe ao Ministério Público sobre as providências tomadas para a suspensão do programa. “O não acolhimento desta notificação implicará na adoção de medidas judiciais cabíveis com o mesmo objetivo que constitui o objeto desta recomendação”, concluiu o promotor de Justiça.

(Com Informações da Assessoria)

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Mayke Toscano/HiperNotícias

Mayke Toscano/HiperNotícias

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Amélia Cardoso 04/07/2012

O Ministério Público está errado! Deve apoiar toda e qualquer ação em favor da Educação.Esse programa tem levado vida e esperança a milhares de jovens carentes.

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jose constantino chocair junior 04/07/2012

ISSO É UMA VERGONHA, POIS SE NÃO FAZ NADA METEM O PAU. E SE É FEITO ALGUMA COISA, INTERFEREM PARA PREJUDICAR, COITADO DOS ESTUDANTES QUE PRECISAM E QUE FORAM BENEFICIADOS PELO PROGRAMA... VERGONHA.

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jose constantino chocair junior 04/07/2012

ISSO É UMA VERGONHA, POIS SE NÃO FAZ NADA METEM O PAU. E SE É FEITO ALGUMA COISA, INTERFEREM PARA PREJUDICAR, COITADO DOS ESTUDANTES QUE PRECISAM E QUE FORAM BENEFICIADOS PELO PROGRAMA... VERGONHA.

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