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Justiça Quarta-feira, 18 de Dezembro de 2024, 12:38 - A | A

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Quarta-feira, 18 de Dezembro de 2024, 12h:38 - A | A

GOTA D"ÁGUA

Operação contra corrupção no DAE mudou o rumo da eleição em Várzea Grande

Apesar da Prefeitura de Várzea Grande comprovar ser a responsável pela denúncia que iniciou a investigação. Aparentemente, a população não se convenceu.

Aline Cêlho
Redação

Faltando 15 dias para o pleito eleitoral municipal a Delegacia Especializada de Combate à Corrupção (Deccor), da Polícia Civil deflagou em 20 de setembro, a segunda fase da Operação Gota d´Água. A ação tinha o objetivo de desarticular uma organização criminosa instalada na Diretoria Comercial do Departamento de Água e Esgoto de Várzea Grande (DAE-VG). 

Após três meses da deflagração, a Polícia Civil informou ao Hiper Notícias que o inquérito, sob responsabilidade da DECCOR, está em andamento, com análise dos materiais coletados na operação. 

LEIA MAIS: Polícia cumpre mais de 100 mandados em operação sobre crimes no DAE-VG

Á época, apesar de a Prefeitura de Várzea Grande comprovar ser a responsável pela denúncia que iniciou a investigação do esquema de corrupção. E de ter colaborado na primeira fase da operação Gota d’Água, inclusive cedendo documentos. Aparentemente, a população não se convenceu.

A investigação impactou a opinião pública, e pode não ter sido o principal motivo, mas em um cenário de recorrentes críticas envolvendo o abastecimento de água no município, certamente foi decisiva, para a adoção do voto de protesto.

O resultado: o prefeito Kalil Baracat (MDB) favorito isolado nas pesquisas, o qual analistas políticos tinham a reeleição como certa, terminou 7.755 votos, ou 5,7% atrás da candidata da oposição Flávia Moretti (PL). Sendo que ela começou o ano sendo uma desconhecida dos eleitores e terminou prefeita eleita.

Ainda no período eleitoral, o juiz da 49ª Zona Eleitoral, Wladys Roberto Freire do Amaral, determinou a exclusão de vídeos publicados por Flávia Moretti que associavam Kalil ao esquema de corrupção. Isso porque o magistrado reconheceu que o prefeito denunciou o esquema e não era alvo da investigação da DECOOR.

LEIA MAIS: Prefeito anuncia demissão de diretor do DAE e outros 14 servidores alvos de operação 

A operação

No dia 20 de setembro, 123 mandados judiciais, foram expedidos pelo Juízo do Núcleo de Inquéritos Policiais de Cuiabá (Nipo), entre prisões preventivas, busca e apreensão, suspensão de função pública, sequestro de bens e bloqueio de valores e medidas cautelares diversas.

A investigação apontou diversas espécies de fraudes e uma ação corrupta na Diretoria Comercial do DAE, praticadas pela organização criminosa, pelo menos desde o ano de 2019.

A DECOOR identificou situações em que foi dificultado o acesso da população várzea-grandense à ligação de água, com problemas artificialmente criados, além de diversas situações de cobrança de propina. Conforme a investigação alguns servidores realizavam o trabalho rotineiro apenas mediante pagamento de propina.

E a situação era de conhecimento do chefe do setor, o agora ex-diretor Comercial do DAE-VG, Alessandro Macaúbas Leite de Campos. Ele foi afastado demitido do cargo e afastado do serviço público, uma vez que é servidor efetivo. E em dezembro, a Prefeitura prorrogou por mais 60 dias o afastamento cautelar dele.

O outro líder indicado é o vereador Pablo Pereira (UB), que tinha como principal função exercer pressão política com a finalidade de fazer valer os objetivos do grupo criminoso, este não conseguiu se reeleger, apesar de ter conquistado 1.719 votos. Tanto Alessandro quanto Pablo foram presos na operação e soltos dias depois, mediante medidas cautelares.

LEIA MAIS:  Vereador de VG envolvido em esquema no DAE irá cumprir medidas cautelares 

Auditorias ainda revelaram prejuízos para a autarquia em razão da exclusão ilegal de débitos e também em razão de diminuição indevida de valores de faturas, tudo mediante recebimento de dinheiro por servidores. A estimativa é que desde 2019, a autarquia tenha sofrido um prejuízo de aproximadamente R$ 11,3 milhões.  

LEIA MAIS:  Vereador de VG suspeito de esquema no DAE diz que prisão teve "motivação política" 

Outra providência determinada pelo Nipo foi a realização de auditoria em todas as modificações de valores de contas de água que foram feitas pela Diretoria Comercial do DAE-VG, desde 2019. Dados que ainda não foram divulgados pela DECOOR.

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Critico 18/12/2024

AINDA BEM QUE MUDOU, SENAO OS \"CORONEIS\" CONTINUARIAM A VILIPENDIAR O POVO HONESTO DE VG

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