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Justiça Terça-feira, 17 de Dezembro de 2024, 20:02 - A | A

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Terça-feira, 17 de Dezembro de 2024, 20h:02 - A | A

MPE QUER NOVAS ELEIÇÕES

Prefeito, vice e vereador são acusados de compra de votos de indígenas com frangos congelados

Ação do MPE aponta compra de votos com transporte irregular e vantagens oferecidas a indígenas Enawenê-Nawê

DA REDAÇÃO

O Ministério Público Eleitoral (MPE) ajuizou uma ação contra a chapa "Vamos Juntos Seguir em Frente", composta pelo prefeito reeleito Edelo Marcelo Ferrari (UB), a vice-prefeita Roseli Borges de Araújo Gonçalves (PSB), e o vereador Gilmar Celso Gonçalves, conhecido como "Gilmar da Obras" (UB), por um suposto esquema de compra de votos nas eleições municipais de 2024, em Brasnorte (587 km de Cuiabá).

A denúncia, assinada pelo promotor eleitoral Jacques de Barros Lopes, aponta que o grupo aliciou indígenas da etnia Enawenê-Nawê para votar em seus candidatos por meio da oferta de dinheiro, combustível, frangos congelados e transporte até as urnas. Investigações também revelaram que vantagens foram oferecidas para que indígenas transferissem seus domicílios eleitorais para Brasnorte, mesmo a Terra Indígena estando situada em outros municípios, como Juína, Comodoro e Sapezal.

Além do prefeito, da vice-prefeita e do vereador, outros quatro envolvidos foram denunciados, incluindo servidores municipais. Entre eles estão Rogério Gonçalves, subsecretário de Infraestrutura, e João Gomes da Silva Júnior, diretor de Iluminação, apontados como responsáveis pela logística e pagamentos durante o esquema ilícito.

A ação destaca que os votos dos indígenas Enawenê-Nawê foram determinantes para a vitória da chapa. Dos 107 eleitores transferidos para Brasnorte, 96 compareceram às urnas, índice de abstenção significativamente inferior ao restante do município. Na véspera da eleição, dois ônibus foram enviados à aldeia para transportar eleitores, mas a operação foi interrompida pelo Exército Brasileiro após denúncias. Ainda assim, os indígenas utilizaram veículos próprios com combustível custeado por aliados da chapa.

Caso as acusações sejam comprovadas, os registros ou diplomas do prefeito, da vice-prefeita e do vereador podem ser cassados, e os acusados declarados inelegíveis por oito anos. O Ministério Público também pediu a anulação do pleito e a aplicação de multa de até R$ 53.205,00.

As investigações se basearam em vídeos, depoimentos e registros de transferências bancárias que comprovariam o esquema. A Justiça Eleitoral decidirá se acata ou não as denúncias.

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