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Justiça Terça-feira, 17 de Setembro de 2024, 08:43 - A | A

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Terça-feira, 17 de Setembro de 2024, 08h:43 - A | A

AMIZADE SUSPEITA

Justiça nega pedido de restituição de caminhonete apreendida na Operação Apito Final

Empresa alegava ser proprietária legítima do veículo, mas decisão apontou indícios de ligação com atividades ilícitas

ANDRÉ ALVES
Redação

O juiz João Filho de Almeida Portela, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, negou, nesta segunda-feira (16), o pedido de restituição de uma caminhonete Fiat/Toro, apreendida na Operação Apito Final, que investigava crimes de lavagem de dinheiro e associação com o Comando Vermelho (CV). O veículo estava registrado em nome da empresa Eliar Celso Viecili Ltda, que ingressou com embargos de terceiro contra o Ministério Público de Mato Grosso (MPMT), alegando que a apreensão foi indevida.

A defesa da empresa argumentou que o veículo foi adquirido de forma legítima em agosto de 2023 e que sua apreensão, em abril de 2024, prejudicava as atividades da empresa. No entanto, a decisão judicial apontou indícios de que o veículo estaria envolvido em atividades ilícitas, sendo encontrado na posse de Cristiane Patrícia Rosa Prins, esposa do ‘tesoureiro’ do Comando Vermelho, Paulo Witer Faria, o ‘WT’.

Outro ponto levantado é que o filho do dono da empresa, Fillipe Augusto Viecilli, mantém amizade com o advogado Renan Freire Borman, mencionado nas investigações como “laranja” de WT, intermediando a venda do veículo.

“Indícios incluem o fato de o veículo ter sido encontrado na posse da denunciada Cristiane Patrícia, bem como a descrição no comprovante de pagamento que menciona ‘pgt carro Fillipe’. Ressalta-se que Fillipe Augusto Viecilli, filho do embargante, mantém amizade e participa de transações realizadas por Renan, o qual foi denunciado nos autos da ação penal”, destaca Portela.

O juiz enfatizou que "persistem dúvidas razoáveis quanto à propriedade real do bem", e que, de acordo com o artigo 118 do Código de Processo Penal, os bens apreendidos não podem ser restituídos enquanto houver interesse processual. A sentença extinguiu o pedido da empresa com resolução de mérito, condenando-a ao pagamento de custas e despesas processuais.

“Portanto, curvando-se à decisão do TJMT, não há como admitir a restituição do bem, uma vez que ainda persistem dúvidas quanto à propriedade e à licitude dela”, finalizou.

Em agosto de 2024, o juiz liberou a Fiat Toro e outros 11 veículos apreendidos na Operação Apito Final para serem utilizados pela Polícia Civil.

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