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Justiça Segunda-feira, 16 de Setembro de 2024, 17:37 - A | A

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Segunda-feira, 16 de Setembro de 2024, 17h:37 - A | A

DUPLO HOMÍCIDIO

“Musa do crime” tem prisão domiciliar negada pela Justiça

Ela alegou possuir bons antecedentes, ocupação lícita e que seria cuidadora de seu filho menor de 12 anos

ANDRÉ ALVES
Redação

O juiz Douglas Bernardes Romão, da 1ª Vara Criminal de Barra do Garças (510 km de Cuiabá), decidiu manter a prisão preventiva de Paolla Bastos Neiva, apelidada de “musa do crime”. Ela é acusada de envolvimento em um duplo assassinato, juntamente com seu companheiro Valter Esteves de Bessa Júnior, conhecido como 'Valter do Quebra Caixote', ocorrido em fevereiro de 2024. A decisão foi proferida nesta sexta-feira (13).

Neiva havia solicitado a revogação de sua prisão preventiva, alegando possuir bons antecedentes, uma ocupação lícita e que seria a única cuidadora de seu filho menor de 12 anos. No entanto, o pedido foi negado, e a prisão preventiva foi mantida.

“Compulsando os autos, verifica-se que não há novos elementos capazes de revogar a prisão preventiva da acusada; em contrapartida, persistem os elementos concretos que justificam a segregação cautelar”, explicou Romão.

A acusada está envolvida em uma série de crimes graves, incluindo homicídios qualificados e tentativa de homicídio, além de corrupção de menores e associação criminosa para o tráfico. A decisão do juiz destacou que, apesar de Neiva ter alegado condições pessoais favoráveis e o fato de ter um filho menor, a gravidade dos crimes e a periculosidade demonstrada justificam a continuidade da prisão preventiva.

A decisão também ressaltou que Neiva, além de não ter se apresentado à autoridade policial e estar foragida, não demonstrou ser a única responsável pelos cuidados de seu filho. A presença de sua mãe no momento do cumprimento do mandado de busca e apreensão foi apontada como evidência de que Neiva não estava cumprindo ativamente seu papel de cuidadora.

“Além de se encontrar foragida, participava de organização criminosa que atuava no tráfico de drogas e na lavagem de dinheiro. Dessa maneira, não obstante a paciente seja mãe de filho menor de 12 anos, esteja cumprindo pena por crime praticado sem violência ou grave ameaça, não tenha praticado o crime contra os próprios filhos e seja presumida a imprescindibilidade dos seus cuidados maternos, não é cabível a substituição da prisão preventiva por domiciliar”, destacou o juiz.

O CRIME

Valter Esteves de Bessa Júnior e Paolla Bastos Neiva são acusados de assassinarem João Vitor Menez e sua filha Zayra Carvalho em fevereiro de 2024, em Barra do Garças. Além do duplo homicídio, eles são suspeitos de lavagem de dinheiro do tráfico de drogas. 'Quebra Caixote' é um líder de uma facção criminosa, enquanto Paolla movimentou R$ 3 milhões em suas contas bancárias sem justificar a origem.

O assassinato ocorreu no dia 9 de fevereiro, quando dois homens invadiram a casa da família e mataram João Vitor e Zayra, que tinha apenas 2 anos. A esposa de João Vitor, ferida, tentou socorrer a filha, mas a criança chegou morta à UPA.

A mãe de Paolla, também investigada, registrou uma caminhonete de R$ 250 mil e administra aluguéis de imóveis supostamente ligados ao tráfico. Na 'Operação Narke 2', a Polícia apreendeu a caminhonete do casal e bloqueou R$ 1,5 milhão de suas contas.

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