Quinta-feira, 17 de Outubro de 2024
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png
dolar R$ 5,65
euro R$ 6,14
libra R$ 6,14

00:00:00

image
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png

00:00:00

image
dolar R$ 5,65
euro R$ 6,14
libra R$ 6,14

Justiça Quarta-feira, 24 de Julho de 2024, 16:47 - A | A

facebook instagram twitter youtube whatsapp

Quarta-feira, 24 de Julho de 2024, 16h:47 - A | A

SUPOSTA REVELAÇÃO

Defesa de atirador que matou Zampieri diz que promotor 'justifica derrota antes do jogo'

Promotor Jorge Paulo Damante Pereira chamou de "versão fantasiosa" a alegação de que o mandante do crime não seria o coronel Caçadini.

ANDRÉ ALVES
Redação

Os advogados de defesa de Antônio Gomes da Silva e Hedilerson Fialho Martins Barbosa classificaram como "lamento derrotista" as declarações do promotor de Justiça Jorge Paulo Damante Pereira, do Ministério Público de Mato Grosso (MPMT), durante a primeira audiência de instrução sobre o assassinato do advogado Roberto Zampieri, realizada na segunda-feira (22). Para os defensores, o promotor "justifica a derrota antes do jogo".

Na audiência, Antônio Gomes da Silva, que confessou ter disparado mais de dez vezes contra o advogado, afirmou que revelaria o verdadeiro mandante do crime no Tribunal do Júri, desde que sua segurança fosse garantida pelo Estado.

Em resposta, o promotor Pereira chamou essa nova versão de "absolutamente fantasiosa", destacando que o Ministério Público possui provas suficientes que apontam o coronel do Exército Etevaldo Luiz Caçadini de Vargas como o mandante da execução.

Pereira explicou que essa estratégia é comum quando o réu não pode negar os fatos devido à robustez das provas. "Quando ele fala 'vou revelar o mandante', é porque provavelmente vai trazer algum nome e vincular isso num momento em que já estão encerradas as investigações. Ele assume e isenta os outros dois das responsabilidades", declarou o promotor.

Os advogados de defesa, Nilton Ribeiro e Neyman Monteiro, responderam em nota: "Com relação às malfadadas ilações lançadas pelo Promotor sobre imaginárias vantagens financeiras para o acusado que confessou, entendemos que as mesmas não passam de um lamento derrotista, como aquele que já justifica a derrota antes do jogo".

Eles também afirmaram que a tese de que Hedilerson Fialho Martins Barbosa seria o intermediador do assassinato caiu por terra, e que o Ministério Público está inconformado devido à "robusta defesa apresentada e à fragilidade das provas em desfavor do acusado".

"Aguardamos com serenidade a sessão de julgamento do Tribunal do Júri, que será o momento oportuno para demonstrar mais uma vez a inocência do referido acusado, bem como, da mesma forma, o momento adequado para as revelações do acusado Antônio", finalizaram.

A ACUSAÇÃO

Roberto Zampieri foi assassinado ao sair de seu escritório no bairro Bosque da Saúde, em Cuiabá. Ao entrar em seu carro, ele foi alvejado por dez tiros.

O juiz Wladymir Perri, da 12ª Vara Criminal de Cuiabá, acolheu o pedido do Ministério Público em fevereiro de 2024, apontando o coronel militar Etevaldo Luiz Caçadini de Vargas como o mandante do crime. Ele foi subsecretário de Integração de Segurança Pública de Minas Gerais em 2019 e, até sua prisão, era diretor de uma empresa especializada em treinamentos na área de segurança.

A arma usada no crime pertencia ao instrutor de tiro Hedilerson Fialho Martins Barbosa, que, segundo o MP, fez a intermediação entre Caçadini e o pedreiro Antônio Gomes da Silva, autor dos disparos.

LEIA MAIS: Juiz rejeita tese de "rainha do HC" e nega domiciliar a coronel envolvido na morte de Zampieri

Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.

Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.

Siga-nos no TWITTER ; INSTAGRAM  e FACEBOOK e acompanhe as notícias em primeira mão.

Comente esta notícia

Algo errado nesta matéria ?

Use este espaço apenas para a comunicação de erros