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Política Quinta-feira, 17 de Outubro de 2024, 12:15 - A | A

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Quinta-feira, 17 de Outubro de 2024, 12h:15 - A | A

DIREITA INDEFINIDA

Wellington reforça chances de Michelle Bolsonaro pleitear Senado ou presidência

A ex-primeira-dama tem investido no fortalecimento do seu nome em viagens pelo país representando o PL Mulher

CAMILA RIBEIRO
Da Redação

O senador Wellington Fagundes (PL) acredita que a ex-primeira-dama da República, Michelle Bolsonaro (PL), tenha potencial para pleitear vaga no Senado ou até a presidência, caso o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) mantenha a inelegibilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) até as eleições de 2026. Wellington não pontuou em que estado Michelle concorreria. Os filhos de Bolsonaro estão divididos entre São Paulo, Santa Catarina e Rio de Janeiro. Um deles, o vereador reeleito na capital do Rio, Carlos Bolsonaro (PL-RJ), foi aventado como senador em Mato Grosso. 

"É uma das opçõs e acreditamos que ela é uma senadora, mas também tem a possibildiade de vir sim à presidência", falou Wellington Fagundes nesta segunda-feira (14). 

Após a condenação de Jair Bolsonaro, Michelle começou a se posicionar politicamente, intensificando as agendas pelos país como presidente do PL Mulher. Um dos compromissos foi em Cuiabá, em 2023, em ato de filiação do PL que contou com a participação de caravanas de todo o estado. A ex-primeira-dama retorna à cidade nesta quinta-feira (17) para apoiar a candidatura a prefeito de Abilio Brunini (PL), figura próxima à família Bolsonaro.

LEIA MAIS: Bolsonaro fecha portas do PL para Mendes e Caiado disputarem presidência em 2026

Wellington Fagundes destacou que os partidos de direita ainda não definiram o nome que irá concorrer a majoritária de 2026. Durante a visita à capital mato-grossense nesta semana, Jair Bolsonaro afirmou que pactuou com o presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, que é o candidato do PL até "ser enterrado". Porém, o ex-presidente sofrerá pressões internas para flexibilizar o acordo com Valdemar, se não conseguir reverter a decisão do TSE. 

"Tudo é possível. Acredito nessas articulações que estão vindo agora. Hoje, a direita não está definida", finalizou o senador. 

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