O prefeito em Sinop (a 387 km de Cuiabá), Roberto Dorner (PL), afirmou que não se sente excluído do partido pois foi convidado pelo senador Wellington Fagundes (PL) e acolhido pelo presidente estadual, Ananias Filho (PL). No entanto, apontou que o ex-presidente da República, Jair Messias Bolsonaro (PL), falhou ao optar por apoiar a candidatura da empresária Mirtes Transterra (Novo) ao invés da sua chapa. O prefeito acabou derrotando Mirtes, consolidando sua reeleição.
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"Deduzo, às vezes, uma grande falha por parte do Bolsonaro. Mas sou direita, não sou esquerda, sou centro-direita, vou continuar sendo independente de Bolsonaro ou não, sou centro-direita", asseverou Roberto Dorner.
Segundo Roberto Dorner, membros direita tentavam construir uma ala em Sinop e, por isso, resistiram sua entrada no Partido Liberal. Mas a articulação não prosperou pois eles não conseguiram os votos suficientes e o prefeito respondeu nas urnas.
"Não me sinto excluído pois o meu amigo Wellington Fagundes sempre foi meu parceiro, nunca deixará de ser, ele é PL, ele quem me convidou, o presiente do PL me acolheu, só isso. Os que não me queriam, tentaram fazer uma ala política em Sinop, mas não tiveram voto, só isso, mas nada. Não tenho nada o que falar de Bolsonaro", desconversou o prefeito.
Dorner disse que não quer travar guerras políticas, mas repetir no segundo mandato as alianças que resultaram em R$ 539 milhões em emendas para investir na infraestrutura da cidade.
"Quando ganhamos em Sinop, chamei todos à mesa. Sinop foi discutida da seguinte maneira: Dilmar Dal Bosco, Juarez Costa, Wellington, o governador que foi contra veio junto. Sinop recebeu R$ 539 milhões. Sinop ganhou com a aliança política. Se não fazer isso, os municípios não vão. Não temos briga política em Sinop, a diferença está aí", pontuou o prefeito.
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