Sexta-feira, 20 de Setembro de 2024
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png
dolar R$ 5,42
euro R$ 6,06
libra R$ 6,06

00:00:00

image
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png

00:00:00

image
dolar R$ 5,42
euro R$ 6,06
libra R$ 6,06

Justiça Sexta-feira, 20 de Setembro de 2024, 12:00 - A | A

facebook instagram twitter youtube whatsapp

Sexta-feira, 20 de Setembro de 2024, 12h:00 - A | A

ALVO DA PUBBLICARE

Defesa classifica prisão de vereador como "desmedida" e "precoce" e pleiteia liberdade provisória

Os juristas também pontuaram que Paulo Henrique está "tranquilo"

SABRINA VENTRESQUI
Da Redação

A defesa do vereador Paulo Henrique (MDB), patrocinada pelos advogados Vinícius Falcão e Ricardo Spinelli, questionou a prisão preventiva do parlamentar deferida pelo Núcleo de Inquéritos Policiais (Nipo) e cumprida pela Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO) na manhã desta sexta-feira (20), em Cuiabá. Os juristas classificaram a prisão como ‘precoce’ e ‘desmedida’ e apontaram que não houve nenhum fato novo que justificasse a medida.

LEIA MAIS: Veja nomes dos alvos de operação que prendeu vereador de Cuiabá

Paulo Henrique é um dos alvos da Operação Pubblicare, desdobramento da Ragnatela, deflagrada em junho deste ano. Ambas as ações apuram crimes de lavagem de dinheiro cometidos por membros do Comando Vermelho utilizando festas e eventos promovidos em casas de shows da Capital. A ilicitude seria cometida com ajuda de servidores públicos e do parlamentar.

“Nós não achamos necessário porque o [envolvimento do] Paulo não é um fato novo. Estamos falando de uma investigação que foi desdobrada em uma segunda fase. Qual é o fato novo que aconteceu desde a deflagração da primeira fase para hoje? Qual o abalo? Qual o fato novo que justifica uma prisão? A prisão é uma medida muito extrema. É uma medida absolutamente excepcional”, questionaram os advogados em coletiva de imprensa na sede da Polícia Federal, para onde o legislador foi levado na manhã desta sexta-feira.  

A defesa ainda não teve acesso ao inteiro teor dos processo, que corre em segredo de justiça, mas já adiantou que irá entrar com pedido de revogação da prisão ou habeas corpus, pleiteando a liberdade provisória de Paulo Henrique. Na avaliação dos advogados, não há nenhum elemento que justifique a manutenção da prisão, uma vez que o vereador não oferece nenhum risco à ordem pública e tampouco interferiu nas investigações.  

“A gente está confiante em relação à liberdade do Paulo, não há nenhum requisito para isso [prisão]. Ele não oferece nenhum risco ao Poder Judiciário, não há nenhuma interferência. Então, a gente vai trabalhar dentro aí do que manda a lei, pedindo a revogação ou através de habeas corpus”, disseram.  

Os juristas também pontuaram que Paulo Henrique está ‘tranquilo’.

LEIA MAIS: Vídeo mostra chegada de vereador preso por envolvimento com CV na Polícia Federal; veja

QUESTÃO POLÍTICA

Ocupando cargo no Legislativo Cuiabano, até o momento, Paulo Henrique permanecerá na cadeira. No entanto, quem ditará os próximos passos é o Movimento Brasileiro Democrático (MDB), no qual o parlamentar está filiado.

“Hoje, a candidatura dele permanece. Mas o partido vai analisar, falar com o presidente e ver o que vai ocorrer nas próximas horas”, concluíram.

Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.

Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.

Siga-nos no TWITTER ; INSTAGRAM  e FACEBOOK e acompanhe as notícias em primeira mão.

Comente esta notícia

Algo errado nesta matéria ?

Use este espaço apenas para a comunicação de erros