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Justiça Sexta-feira, 20 de Setembro de 2024, 11:10 - A | A

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MOTIVO FÚTIL

Gerente do Comando Vermelho será submetido ao Tribunal do Júri por homicídio em Várzea Grande

Pronunciado pelo Tribunal do Júri, o acusado também é apontado como gerente e "disciplina" do CV em Rosário Oeste

ANDRÉ ALVES
Redação

O juiz Jorge Alexandre Martins Ferreira, da 1ª Vara Criminal de Várzea Grande, pronunciou nesta quinta-feira (19) Cristiano Alves Damasceno, conhecido como "Ferrugem", por homicídio qualificado, com agravantes de motivo fútil e emprego de recurso que dificultou a defesa da vítima. Cristiano é acusado de matar Wilson Santos Barros no dia 27 de abril de 2022, em um bar no bairro Cristo Rei.

Cristiano, que está preso preventivamente, foi um dos alvos da Operação Castelo de Areia, que desarticulou um grupo criminoso envolvido com tráfico de drogas e associação criminosa em Rosário Oeste, a 103 km de Cuiabá. Ele é apontado como um dos gerentes e 'disciplina' do Comando Vermelho (CV) na região.

De acordo com a denúncia apresentada pelo Ministério Público de Mato Grosso (MPMT), Cristiano agiu com a intenção clara de matar, motivado por uma razão insignificante e utilizando meios que impediram a defesa da vítima. O crime aconteceu no Bar do Mazinho, onde Wilson foi surpreendido por disparos de arma de fogo, que o levaram à morte dias depois, enquanto estava internado no Pronto-Socorro Municipal de Várzea Grande.

“Quanto à autoria, há elementos suficientes nos autos. Embora o acusado tenha negado os fatos em seu interrogatório judicial, a análise dos depoimentos prestados tanto na delegacia quanto em juízo revela indícios suficientes de que o réu é o autor do crime descrito na denúncia”, destacou o juiz.

Durante a fase de instrução processual, várias testemunhas foram ouvidas, tanto pela acusação quanto pela defesa. Itamar Gomes Barbosa, proprietário do bar onde o crime ocorreu, relatou que, no momento dos disparos, estava de costas e não viu como o crime aconteceu, mas ouviu os tiros e correu com seus familiares para um cômodo seguro. Ele observou que os presentes no local demonstravam receio de falar sobre o ocorrido, possivelmente por medo de represálias.

Outras testemunhas afirmaram que, durante momentos de lucidez no hospital, Wilson identificou Cristiano Alves Damasceno como o autor dos disparos. No entanto, Fernando, genro da vítima, alterou sua versão durante o depoimento em juízo, alegando que a vítima não conseguiu se comunicar nas vezes em que foi visitada no hospital.

A prisão preventiva de Cristiano foi mantida, conforme a avaliação do Judiciário, que considerou que as razões que justificaram a medida ainda permanecem, como o risco de fuga e a periculosidade do réu. Cristiano será julgado pelo Tribunal do Júri pelo homicídio de Wilson Santos Barros.

“Havendo provas da materialidade e indícios suficientes de autoria, com base no art. 413 do Código de Processo Penal, pronuncio o acusado Cristiano Alves Damasceno, já qualificado nos autos, sujeitando-o a julgamento pelo Tribunal do Júri desta Comarca, conforme o art. 121, §2º, incisos II e IV, do Código Penal. Além disso, mantenho a prisão preventiva, uma vez que não há nos autos fatos novos que justifiquem a sua revogação”, concluiu o magistrado.

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