A fazendeira Inês Gemilaki, seu filho, o médico Bruno Gemilaki Dal Poz, e Eder Gonçalves Rodrigues serão ouvidos nesta quarta-feira (02) na audiência de instrução sobre os assassinatos de Pilson Pereira da Silva e Rui Luiz Bolgo, além da tentativa de assassinato do padre José Roberto Domingos. Os três também respondem por formação de quadrilha, o que pode agravar a pena, caso sejam condenados.
O crime ocorreu no dia 21 de abril de 2024 em Peixoto de Azevedo (691 km de Cuiabá). A motivação teria sido uma desavença relacionada ao imóvel onde os assassinatos aconteceram.
Nesta audiência, serão ouvidos os réus e as testemunhas. O réu Éder Gonçalves Rodrigues, cunhado de Inês, mudou sua defesa e deverá ser ouvido por último.
RELEMBRE O CASO
No dia 21 de abril, Inês, Bruno e Eder invadiram a residência de Enerci Afonso Lavall, conhecido como ‘Polaco’, em Peixoto de Azevedo. Inês disparou contra as pessoas que estavam no local. Os idosos Pilson Pereira da Silva, de 80 anos, sogro do alvo dos criminosos, e Rui Luiz Bolgo, de 68 anos, amigo do proprietário, foram mortos durante a ação. Toda a ocorrência foi registrada pela câmera de segurança da residência.
Além deles, o padre José Roberto Domingos, de 45 anos, que estava presente para um almoço, também foi atingido por disparos, mas sobreviveu ao se jogar entre dois sofás do imóvel. Polaco, o verdadeiro alvo, também escapou ileso, sendo apenas atingido por estilhaços.
O crime foi motivado por uma disputa judicial envolvendo a casa onde as execuções ocorreram. Inês havia alugado o imóvel de Polaco, mas, ao desocupar o local, teria deixado R$ 59 mil em dívidas. A investigação revelou que Inês também tinha débitos com Rui, o que pode ter motivado o ataque.
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