A juíza Paula Tathiana Pinheiro, do Plantão da Comarca de Marcelândia (715 km de Cuiabá), homologou, nesta segunda-feira (30), a prisão em flagrante de Alan Barbosa de Sousa, de 34 anos, acusado de tentativa de homicídio e associação criminosa. Alan foi preso no último domingo (29) após uma briga no estabelecimento Recanto Verde, onde teria atacado Adriano Batista Reis com uma garrafa, causando lesões na cabeça e no braço da vítima.
De acordo com o boletim de ocorrência, a confusão começou por conta de uma divergência sobre a música que tocava no local. Testemunhas afirmaram que, após a agressão, Alan ameaçou acionar membros do Comando Vermelho. O acusado fugiu do local, mas foi encontrado pela polícia horas depois, em um bar próximo.
“Testemunhas relataram que Alan Barbosa, também presente no local, iniciou uma discussão com a vítima, motivada pela música que tocava em uma caixinha de som. Após a agressão, Alan teria dito que ‘acionaria os irmãos’ (Comando Vermelho), caso a polícia fosse contatada, evadindo-se do local em seguida”, diz trecho da decisão.
Durante a audiência de custódia, o Ministério Público solicitou a conversão da prisão em flagrante em preventiva, alegando a gravidade do crime e o risco de reincidência. A defesa pediu a liberdade provisória, citando os bons antecedentes e a profissão lícita de Alan, mas o pedido foi negado pela juíza.
Na decisão, a magistrada destacou que, apesar dos bons antecedentes do acusado, as provas indicam envolvimento em um crime grave e a suposta ligação com uma organização criminosa.
“Com fundamento no art. 310, inciso II, e nos artigos 312 e 313, I, todos do Código de Processo Penal, converto a prisão em flagrante do autuado Alan Barbosa de Sousa, qualificado nos autos, em prisão preventiva”, finalizou.
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