O levantamento, que ouviu 155 instituições, atribuiu o movimento aos "maiores riscos percebidos relacionados às perspectivas econômicas" e a fatores específicos de setores e empresas.
Em contraste, os créditos imobiliários registraram "alívio moderado", com saldo líquido de -7%, impulsionado pela "competição entre bancos", mesmo com expectativas anteriores de pequeno aperto. Já os empréstimos ao consumo tiveram leve endurecimento (3%), também por riscos elevados. Para o segundo trimestre, os bancos preveem "aperto adicional nos três segmentos".
A demanda por crédito apresentou cenário misto: as empresas tiveram "pequena redução líquida" devido à menor necessidade de capital de giro, enquanto a procura por financiamento imobiliário "continuou a crescer fortemente", sustentada por "juros em declínio" e melhora no mercado imobiliário. No consumo, a demanda subiu moderadamente.
O BCE destacou ainda que a redução do seu portfólio de ativos teve "pequeno impacto negativo" na liquidez dos bancos, embora sem efeitos significativos nas condições de empréstimos. Além disso, as margens de juros líquidas sofreram pressão das decisões monetárias recentes, com expectativa de impacto similar nos próximos meses.
(Com Agência Estado)
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