Até então, o beneficiário só podia fechar negócio envolvendo imóveis de preços designados para sua faixa de renda. Por exemplo: uma família da faixa 2 era impedida de comprar um imóvel de valor mais alto, designado para a faixa 3, ainda que tivesse juntado dinheiro suficiente para uma entrada mais robusta.
Agora, beneficiários da faixas 1 e 2 poderão financiar imóveis antes exclusivos da faixa 3, porém sendo necessário assumir os juros mais altos.
Também na reunião desta terça, o Conselho do FGTS aprovou a revisão das rendas de cada faixa. O limite da faixa 1 subiu de R$ 2.640 para R$ 2.850; a faixa 2, de R$ 4.400 para R$ 4.700; e a faixa 3, de R$ 8.000 para R$ 8.600.
A revisão proposta pelo Ministério das Cidades busca ampliar o número de beneficiários e reduzir os juros para aqueles já contemplados. A projeção apresentada ao Conselho é de que 100 mil famílias sejam beneficiadas com redução de juros.
A mudança deve ter um impacto orçamentário de R$ 5,45 bilhões. Segundo o Ministério das Cidades, caso o impacto se consolide nos próximos meses, o pedido de compensação será feito na reformulação do orçamento prevista para junho.
(Com Agência Estado)
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