Conforme revelaram as investigações, o grupo atuava cooptando funcionários da Caixa e de lotéricas, que recebiam propinas para viabilizar o acesso dos criminosos a contas sociais de terceiros pelo Caixa Tem.
A maioria das vítimas é beneficiária de programas sociais do governo. As fraudes, porém, atingem também o FGTS e o Seguro-Desemprego de trabalhadores, todos geridos no aplicativo.
Na ação, foram cumpridos 23 mandados de busca e apreensão nos municípios de Niterói, Rio de Janeiro, São Gonçalo, Maricá, Itaboraí, Macaé e Rio das Ostras. Além disso, a Justiça Federal impôs medidas cautelares diversas da prisão para 16 investigados.
Os investigados poderão responder pelos crimes de organização criminosa, furto qualificado, corrupção ativa e passiva, e inserção de dados falsos em sistemas de informação.
Posicionamento da Caixa
Em nota, a Caixa afirma que atua de forma conjunta com os órgãos de segurança pública nas investigações e operações voltadas ao combate de fraudes e golpes. O banco frisa que as informações são consideradas sigilosas e repassadas exclusivamente à Polícia Federal e demais órgãos competentes.
A Caixa ressalta ainda que monitora ininterruptamente seus produtos, serviços e transações bancárias para identificar e investigar casos suspeitos, por meio de estratégia e procedimentos de segurança para a proteção dos dados e operações de seus clientes, além da disposição de tecnologias e equipes especializadas para proteção dos seus processos e canais de atendimento.
(Com Agência Estado)
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