Os comentários aconteceram logo depois que o governo canadense divulgou novas medidas para auxiliar empresas afetadas pela disputa comercial com os Estados Unidos.
Em comunicado, o ministro das Finanças do país, François-Philippe Champagne, destacou ações para mitigar os efeitos das tarifas americanas, incluindo um alívio temporário de seis meses para produtos importados utilizados em manufatura, processamento e embalagens de alimentos e bebidas.
"Estamos dando às empresas canadenses mais tempo para ajustar suas cadeias de suprimentos e se tornarem menos dependentes de fornecedores americanos", afirmou Champagne.
De acordo com o governo, a medida visa beneficiar setores "essenciais", como saúde pública e segurança nacional, além de indústrias que dependem de insumos dos EUA para manter competitividade.
Outra iniciativa, segundo o comunicado é o Large Enterprise Tariff Loan Facility (LETL), um programa de empréstimos para grandes empresas que enfrentam dificuldades financeiras devido às tarifas. O apoio é condicionado à manutenção de empregos e operações no Canadá.
No setor automotivo, o governo criou um sistema de remissão de tarifas para montadoras que mantiverem produção e investimentos no país, permitindo a importação de veículos fabricados nos EUA sem as tarifas retaliatórias - desde que estejam em conformidade com o acordo USMCA.
Segundo o governo canadense, as medidas são uma resposta às tarifas de 25% aplicadas pelos EUA a produtos canadenses, como aço, alumínio e automóveis. O governo também sinalizou que novas ações podem ser anunciadas nos próximos meses, em colaboração com províncias.
(Com Agência Estado)
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