A análise do diretor foi feita ao comentar sobre o desvio da inflação do ano passado em relação à meta, o que levou o BC a apresentar uma carta ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, justificando o desvio. Houve, de acordo com ele, diferentes componentes contribuindo para esse desvio. "É a história da elevação do aperto de condições financeiras, quando se decompõe juros tanto aqui quanto lá fora, assim como moedas", salientou.
Guillen acrescentou que tem havido muita discussão sobre o guidance do Copom a respeito do que o colegiado pretende fazer com os juros nas duas próximas reuniões. A visão do comitê, segundo ele, migrou de um cenário que era mais incerto, um cenário mais adverso, com a materialização de riscos, e isso permitia dar mais previsibilidade e indicar quais seriam as próximas decisões. "E não só indicar as decisões, mas indicar com um ciclo maior, porque você estava num cenário mais adverso. E por isso a gente indicou duas reuniões à frente, os 100 pontos-base, com uma barra alta para alterar quando você faz um guidance", justificou.
O diretor lembrou que o tema foi tratado durante coletiva de imprensa: "Quando você faz um guidance, você sempre pensa bastante sobre qual é o impacto dessa mensagem", reforçou. "O guidance foi uma das principais mensagens da última reunião."
(Com Agência Estado)
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